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O técnico Edgardo Bauza chegou ao São Paulo dizendo que um dos seus objetivos era levar o meia Paulo Henrique Ganso de volta à Seleção Brasileira. Hoje a meta está próxima de ser alcançada. O camisa 10 deixou de ser o atleta displicente que tanto irritava a torcida para se tornar o “maestro” do meio-campo tricolor. Após a goleada por 4 a 0 sobre o Toluca, o Patón voltou a elogiar o jogador e disse que não teve nenhum papel na melhora de rendimento vista nesse ano.
“Todos os méritos são dele. Eu pedi para que ele fosse o líder dessa equipe. Ele queria voltar à Seleção, mas para isso tinha que ter um bom rendimento no São Paulo. É isso que está fazendo. Se comprometeu com todo o time e tem talento. O mérito é todo dele. Eu só fiz a proposta para que trabalhássemos juntos e para que ele liderasse a equipe”, declarou Bauza.
O treinador afirmou que está impressionado com a qualidade técnica do meia, mas viu espaço para Ganso apresentar atuações ainda melhores no clube. “Tudo fica mais claro quando a bola passa por ele. Ele vê coisas que os outros não veem. Faz coisas que os outros não fazem. É um jogador diferente, mas pode aumentar seu nível. Pelas características que ele tem, creio que pode jogar melhor”, disse.
A volta de Ganso à Seleção poderá ficar mais próxima de ser concretizada nessa sexta-feira, quando a CBF divulgará a lista com os 40 pré-convocados para a disputa da Copa América Centenário, em junho, nos Estados Unidos. No dia 5 de maio, o treinador Dunga realizará os cortes necessários para fechar a relação com 23 jogadores.
O camisa 10 do São Paulo disputará posição com nomes de destaque no futebol europeu. Oscar e Willian, do Chelsea, e Phiipe Coutinho, do Liverpool, são chamados com frequência para a Seleção. Kaká, que atua no norte-americano Orlando City, é outro jogador que conta com respaldo de Dunga. Renato Augusto, hoje no futebol chinês, e Lucas Lima, do Santos, também devem concorrer com Ganso por uma vaga no meio-campo canarinho.
