gazetaesportiva.net
O atacante Centurión renasceu para a torcida do São Paulo e marcou dois gols na importante goleada do Tricolor sobre o Toluca, na última quinta-feira, no Morumbi, resultado que coloca a equipe muito perto de uma vaga nas quartas de final da Copa Libertadores da América. Até aí tudo bem, não fosse o Racing-ARG, seu clube de origem e coração, um dos possíveis rivais da próxima fase.
Torcedor confesso da equipe de Avellaneda, com diversas fotos na suas redes sociais e frequentes recados para a torcida argentina, o jogador sabe da possibilidade de encarar o clube onde também cresceu como jogador. No mesmo lado da chave, o Racing empatou por 0 a 0 com o Atlético-MG no jogo de ida, em sua casa, e terá de definir também na quarta, mas em Belo Horizonte, sua passagem à fase seguinte.
“Hum, não, não me preocupo com isso. Futebol tem dessas coisas e sou um jogador profissional, tenho de encarar situações como essas. Racing faz parte do meu passado, agora eu defendo o escudo tricolor. Além disso, precisamos passar desta fase antes de falar sobre o futuro”, disse o jogador de 23 anos, admitindo, porém, que não comemoraria caso marcasse um gol diante do Racing. “Não, é uma questão de respeito também”, completou o avante.
Contente pela boa produção tanto sua quanto da equipe, Centurión passou bastante sorridente pela zona mista destinada à conversa entre jogadores e jornalistas, na saída do Morumbi. Em meio às respostas, ele até lembrou que foi uma das poucas vezes em que foi parado para falar sobre algo que tinha feito dentro de campo.
“É, eu sei que estava mal”, comentou, balançando a cabeça afirmativamente. “Mas nunca desisti, nunca deixei de trabalhar. Sabia que essa era uma partida importante para eu poder mostrar o meu valor e foi isso que eu fiz”, analisou, classificando seu primeiro gol no embate, com um chute cruzado, que entrou no ângulo do goleiro, como o mais bonito da carreira. “O mais importante foi o do título do Racing, mas esse foi certamente o mais bonito”, continuou.
Elogioso ao trabalho de Edgardo Bauza, técnico que lhe deu diversas oportunidades e novamente bancou a sua presença com as baixas de Calleri e Alan Kardec, o atacante explicou a cumbia dançada no gramado do Morumbi, logo após seus gols. “Foi um pedido dos meus amigos e da minha noiva, uma forma de mostrar alegria com o gol. Na hora eu lembrei deles e fiz”, encerrou.
Outra coisa, é bom o Calleri ler essa entrevista e deixar de frescura com relação ao Boca, caso contrário se perder vamos pensar que fez corpo mole
Muito bom ver o Centurion sendo decisivo, mas o Rogério fez o mesmo em várias oportunidades e foi esquecido.
Tem que recuperar todos. Vai terminar o cara pedindo para sair