Bauza vibra com superação e destaca ideia de trabalho: ‘Poucos acharam que estaríamos aqui’

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ESPN.com.br

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Bauza exalta ‘luta’ em campo e comemora estar entre os melhores da América

A derrota para o The Strongest logo na primeira partida da Libertadores levantou inúmeras suspeitas sobre a classificação do São Paulo para o mata-mata. Só que o time se superou e, além de seguir vivo, conseguiu chegar até a semifinal, mesmo com o revés por 2 a 1 diante do Atlético-MG nesta quarta-feira (18). A reviravolta tricolor é motivo de orgulho para o técnico Edgardo Bauza. Em entrevista coletiva no estádio Independência, em Minas Gerais, o treinador destacou como os jogadores “compraram” a ideia de trabalho.

“A equipe está entre as quatro melhores e são muito poucos que achavam que estaríamos aqui. E estamos. Principalmente por ser um elenco que não se entrega. Mesmo quando não pode jogar, como hoje, lutou. O adversário nos obrigou a defender com muita gente”, disse.

“Esse time não tem nada a ver com o que perdeu para o Strongest. Tínhamos poucos dias de trabalho, hoje tem quatro meses. Tivemos muito trabalho, muita dedicação. Isso foi o mais importante. Sempre respeitamos uma ideia. O rival terá que trabalhar muito para vencer nosso time. As críticas não me irritam, cada um analisa como quer”, aumentou.

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O São Paulo avançou com o placar agregado de 2 a 2, mas o tento anotado fora de casa fez a diferença. Mesmo com a forte pressão dos mineiros, o elenco tricolor soube administrar o regulamento. O herói foi Maicon, que fez de cabeça. Bauza também fez questão de elogiar a forte bola parada dos são-paulinos

“A arma de marcar fora de casa é importante. Quando cheguei, um dos problemas era a bola parada, a favor e contra. Hoje é importante. Já não tomamos muito e fazemos muito.Obviamente é melhor ganhar, principalmente na Libertadores, ainda mais como visitante”, afirmou.

Apesar dos elogios, o treinador criticou o comportamento do time nos últimos 15 minutos de jogo, quando o São Paulo se fechou completamente e sofreu uma forte pressão.

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“Sabíamos que eles viriam para pressionar. Não contamos com dois gols. O time demorou 15 minutos para se encontrar. Depois, fizemos o gol e, a partir daí, começou outra partida. No segundo tempo começou igual. O problema maior foram os últimos 15 minutos, ficamos muito atrás. Eu não queria, mas a equipe fez o contrário. Nos últimos 15 minutos ficamos atrás”, disse.