No dia 17 de junho de 1992, o São Paulo comemorava pela primeira vez em sua história o título da Libertadores da América. Na equipe do Newell’s Old Boys-ARG, rival tricolor na decisão, lá estava o jovem Mauricio Pochettino, ainda aos 19 anos. Hoje técnico do Tottenham, segundo colocado do Campeonato Inglês, o argentino se lembra bem daquela final.
“Tivemos o azar de encontrar o melhor São Paulo da história. Com jogadores muito bons, com um grande treinador que foi o Telê Santana, mas acho que demos trabalho. Vencemos em Rosário por 1 a 0, depois perdemos e fomos para a prorrogação e perdemos nos pênaltis a Libertadores. Mas, com o passar do tempo, guardo boas recordações”, contou, em entrevista exclusiva à ESPN.
O Newell’s teve de encarar um verdadeiro “inferno” em São Paulo, quando mais de 100 mil torcedores foram ao Morumbi para comemorarem o título sofrido são-paulino. Contra o time tricolor, Pochettino afirma ter aprendido muito.
“Foi uma grande experiência a nível pessoal e logicamente com a tristeza de não ter ganhado, mas com a satisfação de ter estado em uma final de Libertadores, diante de 100 mil pessoas, em um estádio incrível como é o Morumbi. Acho que foi um aprendizado que serve para eu ser melhor no presente”, comentou o treinador dos “Spurs”.
O Tottenham de Mauricio Pocchetino agora volta a campo no domingo, às 8h45 (de Brasília), pela penúltima rodada do Campeonato Inglês. Se vencer e o Arsenal tropeçar no Manchester City mais tarde, garante o vice-campeonato com antecedência.
Ganhou minha simpatia, pela reverência e pela humildade. Boa sorte, Pochettino.
Grande Pochettino! Vai ser melhor que Guardiola como treinador, porque este esteve em campo no Mundial de 1992 também, mas até hoje não admitiu que seu Mestre é Telê.