Ficou, Maicon

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Ele ficou. O Lugano desta década. O zagueiro que chegou ao Morumbi como se ali tivesse nascido. Personificando a raça que esse grupo não tinha. Dando segurança a um time sem identidade. Dando ao tricolor desacostumado a sofrer um guia na borrasca e nas bizarrices recentes. 

Maicon não é só entrega e bico pra lateral. Sabe jogar. Sabe zagueirar. E sabe ser o torcedor em campo. Isso não tem preço. Mas saiu caro. Muito caro. Inflacionou negócios futuros tricolores. E ainda comprometeu o futuro do bom lateral Inácio e do bom Lucão. Este um caso mais complexo. Tudo que o são-paulino ama adorar Maicon ele tem prazer em não gostar de Lucão.

Talvez aconteça com ele o que o escorraçado Casemiro sofreu até virar campeão na Europa. Talvez.

Mas quem precisa saber mesmo para avalizar o negócio é o torcedor. Só ele sabe quanto de fato vale um jogador, um craque e um ídolo. Maicon não é craque. Mas rapidamente virou ídolo. E isso, de fato, não tem preço.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Concordo com o autor do post. A mesma torcida organizada, burra que só, acabou com a carreira do Casemiro no SPFC – hoje um volante de alto nível e valor no mercado. O Lucão é muito jovem, está em má fase, falhou contra rivais, mas acredito que pode e deve evoluir, com o passar do tempo. Vamos apoiá-lo!

    Quanto ao Maicon… golaço da diretoria! Parabéns ao Gustavo nessa negociação complicada! Anotem: Maicon tem nível para tornar-se zagueiro titular da seleção brasileira. É um Lúcio (nos melhores tempos). Acredito que o SPFC ainda lucrará com ele, após a próxima Copa do Mundo, quando ainda terá apenas 29 anos.