SãoPaulo.F.C
Érico Leonan
Um dos responsáveis pela boa fase do Tricolor, atacante festeja sintonia com o experiente treinador
Por Rubens Chiri/saopaulofc.net
Responsável por um dos setores mais fortes e criativos da equipe, o atacante Kelvin conquistou a confiança da torcida, se firmou no esquema tático do técnico Edgardo Bauza e vive grande fase. E de acordo com o próprio jogador, que cresceu de produção junto com o time nesta arrancada tricolor, o trabalho de Patón foi fundamental neste processo. O camisa 30, que começou a temporada como opção, aproveitou as oportunidades e se tornou umas das armas do São Paulo.
“No início foi difícil. Fiquei bravo, porque não estava tendo oportunidades, achei que chegaria e teria oportunidades logo de cara. Mas ele foi uma pessoa que teve calma comigo, sabia que eu não estava em forma, não tinha pré-temporada. Aprendi com ele, estou aprendendo a cada dia mais. Estou passando confiança, e ele está confiando mais em mim. Está dando certo. Tenho muito para aprender ainda. Se continuar desse jeito, vou evoluir mais”, avaliou o jogador, que completou.
“O São Paulo deu uma crescida, mas não só depois que eu entrei. Todos os jogadores compraram a ideia quando paramos para pensar e conseguimos ver que as coisas não estavam dando certo. Todo mundo começou a render mais, se doar mais dentro de campo, não foi só porque eu entrei na equipe”, opinou Kelvin durante a coletiva da imprensa desta quinta-feira (9), no Centro de Treinamento da Barra Funda.
Na conversa com os jornalistas, o atleta também falou sobre o sistema ofensivo, que poderá contar com o retorno do argentino Calleri nos próximos jogos. Recuperado de um desconforto muscular e novamente à disposição após ser liberado para resolver questões pessoais, o camisa 12 poderá reforçar o time já neste final de semana: diante do Atlético-PR, no Morumbi.
“Todo mundo quer ver gols, mas o importante é a evolução da equipe. A equipe está evoluindo bem. Não é uma fase que estamos em crise, isso é importante. Os gols vão sair naturalmente. Tem os desfalques, mas a partir do momento que a bola começar a entrar vai ser uma coisa natural. O Calleri é um jogador importante para a equipe, mas na minha opinião o Kardec também foi bem, ajudou o time. Não fez os gols, é artilheiro, precisa de gols, mas foi bem, sim”, finalizou.