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Mauro Beting
Maicon ficou para xerifar a zaga são-paulina e cometer um pênalti discutível que não foi marcado em Oswaldo, aos 31 do segundo tempo. Poderia ser o gol de empate, depois do pênalti infantil de João Schmidt, bem convertido por Cícero, reconvertido em volante no segundo tempo em que o Fluminense resolveu atacar. E quase empatou.
Mas o Tricolor do Rio pode ser resumido no primeiro tempo no lance do segundo gol paulista. Quando o promissor volante Douglas forçou mais um passe e errou. Bola pra Michel Bastos e o passe na cabeça de Alan Kardec. Depois de 17 jogos um gol dele. Na celebração, Maicon pedindo aplausos e apoio. Mostrando a importância de sua permanência no Morumbi.
O segundo gol fez justiça ao ótimo primeiro tempo do dono da casa. Cueva se mexendo bem, Carlinhos dando qualidade à lateral, Centurión… Centurión.
O resultado acabaria justo ao final, em termos de bola, pela objetividade paulista. Diferente da troca de bola a esmo dos cariocas. Com Magno Alves saindo demais da área, e ninguém se infiltrando, com Scarpa amuado e Cícero lateralizando o jogo, o Flu teve a bola. Mas não ideias. Quando errou ao tentar ser mais objetivo, levou o gol.
O São Paulo melhorou. Mas precisa estar ainda melhor para a semana que vem. Quando o espírito das noites de Libertadores precisa estar em campo e fora dele contra o Atlético Nacional.