Sextas Tricolores – Precisamos de Você, Alan Kardec!

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Não quero nesse espaço ser um colunista que vai cornetar e prejudicar ainda mais a imagem de um jogador do nosso elenco. Mas queria entender o que aconteceu com o nosso atacante, camisa 14, que foi tirado a peso de ouro do Palmeiras.

Primeiramente, vamos resgatar um pouco da carreira do atleta. Nosso atacante é carioca, nasceu em 1989 e tem uma bagagem internacional bastante razoável. Começou em um time chamado Barra Mansa e, logo em seguida, foi para a base do Vasco da Gama.

Como jogador profissional, atuou pelo time carioca entre os anos de 2007/2009 e marcou 23 gols em 88 jogos. Uma média de 0,26 gol por jogo.  Ele foi para o Internacional na temporada 2009/2010 e atuou por dois jogos, sem marcar gols. Logo em seguida foi vendido ao Benfica onde jogou 52 vezes e balançou a rede em 13 oportunidades, mantendo a média de 0,25 gol/jogo.

Após a passagem bastante razoável pelo time vermelho, foi emprestado ao Santos onde jogou 62 vezes e marcou 14 gols (0,22 gol/jogo)  e depois ao Palmeiras, onde fez 22 gols em 46 jogos (0,48 gol/jogo). Em 2014 o jogador chegou ao São Paulo. Foi uma transação difícil onde ficamos indispostos com o rival, mas fato é que o camisa 14 vestiu a armadura tricolor.

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Até o momento, Kardec jogou 90 vezes e fez 22 gols. A média de gols fica em 0,24, um resultado bastante parecido com o resto da sua carreira, excluindo o Palmeiras onde, de fato, ele foi muito superior. É preciso ter em mente, também, que ele disputou a série B com o rival, o que com certeza influenciou no desempenho DOBRADO de gols do atacante.

Os números mostram que o Kardec não está abaixo da média. Ele sempre foi um atacante com esse tipo de aproveitamento e, acredito, ele tem potencial para mais. O contratamos com um período longo e precisamos do atleta. Treinamentos específicos, incentivar a forma física, treinar EXPLOSÃO, arranque e finalização.

O Kardec é um atacante esperto, se posiciona bem, tem o drible e é capaz de buscar a bola para ajudar na construção de uma jogada. Precisamos apoiá-lo, afinal, ele encerrou o ano de maneira razoável, sabendo que o Luis Fabiano sairia da equipe e, em 2016, seria o nosso novo “9”. Entretanto, nesse meio tempo, chegou o Calleri que tirou sua posição e marcou gols importantíssimos, tomando a posição do Kardec.

Nesse Brasileiro eu prefiro acreditar. Espero que a comissão técnica faça um trabalho intenso com o atleta, melhore sua condição física, converse com ele, faça entender que em breve ele assumirá a titularidade e explique a IMPORTÂNCIA dele dentro do time. Um cara que é capaz de decidir o jogo em uma cabeçada, bem posicionado, não pode ser uma carta fora do baralho.

O Brasileirão é longo e o Kardec é muito superior, tecnicamente, a vários “9” de outras equipes do país. Vale apostar nele, trata-lo com carinho e abraçar a causa igual fizemos com o Michel Bastos!

Saudações Tricolores!

Contato?

@Abroliveira ou [email protected]

Abrahão de Oliveira é jornalista, formado pela Universidade Metodista de São Paulo, dono da @spinfoco, são-paulino e tem o sonho de cobrir um mundial de clubes com o clube do coração. 

ATENÇÃO: O conteúdo dessa coluna é de total responsabilidade de seu autor, sendo que as opiniões expressadas não representam necessariamente a posição dos proprietários da SPNet ou de sua equipe de colaboradores.

 

2 COMENTÁRIOS

  1. Acho que a questão do Alan Kardec é psicológico.

    Percebi nitidamente quando ele fez o gol contra o Cesar Vallejo, mas o bandeira e o juiz não viu a bola entrar. A partir daí ele desabou psicologicamente, pois eu acho que ele se viu perdendo a vaga naquela hora e naquele jogo por não ter ajudado o São Paulo a conquistar a vaga. E a situação psicológica dele se agravou mais ainda quando o Calleri entrou e fez o gol. Então, a partir daí ele já viu que perdeu a vaga com certeza.

  2. Também acho que não é hora de cornetar, porém não creio que o Kardec vá mudar a história dele no SPFC. Hoje nitidamente ele destoa de todo o elenco, não vibra, não se sacrifica é um cara apático e sem tesão de jogar. Acredito que a melhor solução era utiliza-lo em uma troca, ainda há no Brasil times que acreditam no Kardec e isto facilitaria uma negociação.
    Pra mim o perfil do Kardec é muito diferente do proposta pelo Bauza, precisamos de jogador com gana e com mias efetividade o Kardec é muito mole.