Diretor diz que “não é provável” que Ganso volte a jogar pelo São Paulo

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globoesporte.com

Yan Resende

Meia negocia sua transferência para o Sevilla, da Espanha

Calleri Ganso São Paulo (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)

Ganso se despede de Calleri. Será ele o próximo a sair? (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)

O diretor executivo do São Paulo, Gustavo Vieira de Oliveira, disse em entrevista coletiva nesta sexta-feira, no CT da Barra Funda, que o meia Paulo Henrique Ganso tem poucas chances de voltar a jogar pelo clube. Ele tem uma proposta do Sevilla, da Espanha.

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Questionado se Ganso, em tratamento de uma lesão muscular na coxa direita, ainda pode jogar pelo São Paulo, Gustavo respondeu:

– É possível? Sim. É provável? Não.

O contrato de Ganso vai até setembro de 2017. Gustavo explicou em que pé está a situação da negociação com o Sevilla:

– O interesse do São Paulo sempre foi a renovação do Paulo Henrique, é muito técnico, traz magia de jogo, e é inegável que o torcedor aprecia isso. O Paulo Henrique entrega aquilo que os torcedores desejam ver em um atleta. Os esforços, em meses, foram no sentido de buscar uma renovação de contrato, estender o vínculo conosco, principalmente após uma performance no primeiro semestre que nos agradou.

A proposta do Sevilla, da Espanha, por Paulo Henrique Ganso é de  € 9,5 milhões (R$ 34,6 milhões). A única pendência para o acerto da transferência é a divisão do dinheiro entre os clubes, o grupo DIS, que administra a carreira do meia, e o jogador. Na última terça-feira, houve reunião entre o grupo e o São Paulo sem um acordo para a negociação ser selada.

O Tricolor, dono de 32% do meia, quer receber o pagamento à vista de € 5 milhões (R$ 18,2 milhões) pela sua parte. A DIS, que tem 68% dos direitos, ficaria com € 4 milhões (R$ 14,5 milhões), montante que o Sevilla sinalizou pagar em dois anos: uma parcela em 2017 e outra em 2018. Este modelo não agrada aos investidores. Ganso estaria disposto a abrir mão dos € 500 mil (R$ 1,8 milhão) para selar a transferência, pois tem, por contrato, direito a receber uma parte da venda.