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José Médicis disse que treinador só não aceitaria o cargo, se houver o convite, caso a AFA esteja ‘desorganizada’
por Pietro Pelissari e Thiago Fagnani
A ida ou permanência de Edgardo Bauza no São Paulo não vai causar tanta apreensão. O treinador, que comandou o trabalho do São Paulo na manhã desta sexta-feira (22), viajou rumo à Argentina para uma reunião com a AFA (Associação do Futebol Argentino), na qual pode haver um convite para que Patón assuma a seleção de seu país.
No CT da Barra Funda, o vice-presidente de futebol do Tricolor, José Alexandre Médicis, falou sobre o encontro do treinador com a entidade máxima do futebol argentino, e disse que a situação será resolvida até sábado (23).
“O Bauza vai trabalhar amanhã (sábado). Ele só não aceitaria o cargo, havendo uma proposta concreta da AFA, se ele perceber que as coisas estão desorganizadas por lá. A situação será definida, no máximo, até amanhã”.
Apesar de torcer pela permanência de Bauza, o dirigente reconheceu que o possível convite pode ser irrecusável para o comandante. Perguntado se acredita que o desejo do Patón seja comandar a seleção de seu país, respondeu com uma analogia.
“Se você recebesse uma oferta para gerenciar a BBC (uma das maiores redes de comunicação do mundo), você recusaria? Então está respondida sua pergunta”.
Focado no Campeonato Brasileiro, o São Paulo se prepara para enfrentar o Grêmio, no próximo domingo (24), em Porto Alegre, às 16h (de Brasília), pela 16ª rodada da competição.