Blog do Menon – UOL
A volta de Marco Aurélio Cunha ao futebol do São Paulo é uma das opções consideradas pela diretoria para enfrentar a crise atual da equipe. Ele poderia reassumir seu antigo cargo, de gerente de futebol, ou então o posto que é atualmente de Gustavo Vieira. Há 15 dias, Marco Aurélio pediu a Leco a oportunidade de conversar com os jogadores, que estavam sendo muito criticados. O presidente acedeu e gostou do resultado do encontro.
Marco Aurélio foi o artífice da candidatura Kalil Rocha Abdalla que enfrentou Carlos Miguel Aidar na eleição passada. Teve 39% dos votos. Como Leco, ele se considerou “escanteado” por Juvenal Juvêncio, que apoiou Aidar. Leco ficou magoado, mas, fiel a Juvenal e a seu grupo político, marchou junto com Aidar. Depois da renuncia do ex-presidente, como presidente do Conselho Deliberativo, assumiu a presidência e conduziu o processo da nova eleição.
Foi candidato e venceu Newton do Chapéu, que foi apoiado pelo ex-presidente Fernando Casal de Rey e outros conselheiros que haviam marchado com Kalil Rocha Abdalla. Marco Aurélio Cunha, não. Ficou neutro e começou a reatar laços com Leco.
Esta postura permitiu que seu nome fosse considerado agora para um retorno.
Por que é difícil de acontecer?
Marco Aurélio Cunha é responsável pelo futebol feminino da CBF.
E, muito mais importante, há uma eleição no São Paulo em abril de 2017. É possível pensar que ele queira ser candidato novamente. Como alguém que ajudou Leco, mas que não fez parte da diretoria. Um bom patamar, um bom argumento de campanha.