Do UOL, em São Paulo
Pedro Lopes, Vinicius Mesquita e Vitor Birner
Érico Leonan/saopaulofc.net
Marco Aurélio Cunha, diretor executivo de futebol do São Paulo
Enquanto luta para se afastar da zona do rebaixamento, o São Paulo já começa, aos poucos, a traçar o planejamento para 2017. Carlos Augusto de Barros e Silva será o presidente pelo menos até abril, quando correm as eleições, e terá a missão de definir quem inicia a temporada no comando do futebol do clube.
A prioridade do São Paulo é a manutenção do diretor executivo Marco Aurélio Cunha. O dirigente está licenciado do comando do futebol feminino da CBF até dezembro para comandar o futebol são-paulino, e terá que decidir no final do ano se retorna à entidade que comanda o futebol brasileiro ou deixa o cargo para seguir no Morumbi.
O São Paulo está otimista quanto à permanência do dirigente, e aposta na boa relação com o presidente da CBF Marco Polo Del Nero. Com o fim do ciclo olímpico do qual Cunha participou, a saída passa a ser um cenário mais possível.
Cunha, por sua vez, ainda não fala abertamente sobre o futuro, e diz que deve aguardar até o fim do ano.
Além do dirigente, o cenário, por enquanto, aponta também para a permanência de Ricardo Gomes. O treinador está participando, nesse momento, do planejamento do clube para a próxima temporada.
Às pessoas ao seu redor, Leco tem garantido o comandante pelo menos até dezembro e o final do Campeonato Brasileiro. Uma mudança drástica só deve ocorrer com uma sequência desastrosa na competição.
O São Paulo ocupa atualmente a 14ª colocação, com 36 pontos. O Internacional é o 17º, primeiro da zona do rebaixamento, com 33.