Colmán é liberado de concentração, mas negociação com SP continua emperrada Comente

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UOL

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Uma novela virou a negociação com Cristian Colmán. O Nacional, do Paraguai, quer que o atacante de 22 anos feche com o FC Dallas (EUA), diz ter um documento assinado garantindo a contratação aos americanos e ainda ameaça represálias em caso de recusa do jogador.

O documento foi assinado ainda em 2016, quando os dirigentes paraguaios asseguravam que o São Paulo era o favorito a ficar com Colmán. O Nacional pediu oferta maior para os paulistas, que agora propõem US$ 1,1 milhão (R$ 3,5 milhões), com pouco mais de 70% do valor pago à vista. O Dallas tem oferta ligeiramente maior e com pagamento integral à vista. Ambos tentam comprar 50% dos direitos econômicos do atleta.

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Na última quinta-feira, Colmán recebeu liberação para deixar a concentração durante a pré-temporada paraguaia e agora está discutindo o futuro com a família. Um parente, inclusive, já esteve no CT da Barra Funda para conhecer as instalações são-paulinas. O centroavante insiste que não tem a intenção de jogar nos Estados Unidos.

O estafe do atleta acredita que se ele mantiver a postura firme pelo São Paulo, o Nacional terá de ceder, mas se preocupa com a pressão psicológica imposta pelo clube paraguaio. Isso porque Colmán passou a ter receio de, se recusar o Dallas e o São Paulo for vetado de fato, ficar ainda conectado ao Nacional até o fim do ano.

CONCORRÊNCIA

O Grêmio, outro clube que manifestou interesse em Colmán, não entrou com força nas negociações até o momento e apenas monitora a situação do atacante. O São Paulo, por outro lado, conta com o desejo do jogador e do empresário Odair dos Santos, investidor do clube 3 de Febrero (PAR), dono dos outros 50% dos direitos do artilheiro.

1 COMENTÁRIO

  1. A cretinice do Nacional é uma das maiores já vistas neste ano. O Dallas oferece US$ 400 mil a mais que o São Paulo… Mas o SPFC oferece tanto ao Colman e ao próprio Nacional algo que o Dallas jamais vai poder oferecer: PERSPECTIVA. Se o Colman “estourar” na MLS, ele segue ali. Os EUA não são exportadores. E o grande mercado, tanto do ponto de vista técnico quanto econômico é a Europa. E a Europa importa principalmente da América do Sul, em especial do Brasil e da Argentina. O Nacional melou a negociação, vai acabar com a carreira do menino, para ganhar US$ 400 mil, mas vai abdicar de ganhar uma bolada em um ou dois anos, posto que a negociação é por 50% dos direitos federativos. Seguramente, se jogar minimamente bem, ele poderia ser negociado para a Europa ou para a China por 10 vezes esse valor. Mas, que jeito?