Por Lucas Strabko – Globo Esporte
Colmán, porém, diz que o modo com que a diretoria tricolor agiu o fez se distanciar do clube. Apesar do imbróglio, o paraguaio ainda quer jogar um dia pelo São Paulo.
– Eles (o São Paulo) não fizeram esforço. Ninguém me chamou, nenhum dirigente falou comigo. Só se comunicavam com meu empresário. O São Paulo é um grande clube, ganhou muitas copas internacionais. Tem um treinador histórico, que é Rogério Ceni… Nem ele falou comigo. Nenhum jogador entrou em contato. Na minha carreira, ainda quero jogar pelo São Paulo, é um clube grande – diz o atacante de 22 anos.
O Tricolor dá outra versão para o caso. Diz ter atendido às exigências do Nacional e condena o que chama de leilão do clube paraguaio. Além do Dallas, o Grêmio também buscava a contratação do jogador. Segundo o São Paulo, em dois momentos houve acerto financeiro com o Nacional, posteriormente mudado por novas pedidas.
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Além disso, o tio de Colmán e Odair dos Santos, investidor do Três de Febrero (dono de 50% dos direitos econômicos do atleta), visitaram o CT da Barra Funda e elogiaram a estrutura do clube. Durante todo o tempo, a informação que o Tricolor tinha era de que Colmán gostaria de jogar no Morumbi. Rogério Ceni diz que escolheu e aprovou o nome do jogador.
A escolha pelo Dallas partiu do próprio Colmán, diz ele, sem qualquer pressão externa.
– Falei muito com a minha família antes de escolher. Grêmio e São Paulo me fizeram propostas. Eu escolhi pelo Dallas. Ninguém me forçou a escolher. Eles me deixaram analisar as propostas. Escolhi o Dallas porque é uma oportunidade boa, são quatro anos de contrato. Estou muito feliz, quero aproveitar. O futebol dos Estados Unidos é muito competitivo, está melhorando muito – afirma o paraguaio.