Goleador motivado para o clássico: “Todos querem ganhar jogos assim”

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Pratto está focado para o duelo com o Palmeiras, seu primeiro contra arquirrivais do Tricolor

Érico Leonan –

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Com a pontaria em dia e um início de trajetória no clube animador, o atacante Lucas Pratto está motivado para enfrentar o primeiro arquirrival pelo Tricolor: na tarde deste sábado (11), às 16h (de Brasília), na Arena Allianz Parque, o Tricolor enfrentará o Palmeiras pela oitava rodada do Campeonato Paulista de 2017.

“Motiva porque é um clássico e um time importante. Hoje, sou jogador do São Paulo. O carinho que sinto aqui me faz querer fazer as coisas bem. Sempre tratei com respeito todos os rivais, independentemente de quem sejam. Não sei se a torcida deles vai ter respeito por mim, mas respeito a todos. Por mais que possam me xingar, o respeito fica no campo”, afirmou o camisa 14, que emendou.

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“Todos querem ganhar clássicos. Fora de casa, num campo que dificulta conseguir a vitória, mais ainda. É como digo sempre: são jogos diferentes, muito importantes, mas não vamos ganhar falando, e sim jogando. Temos de concentrar e saber como o Palmeiras joga. Precisa de motivação e concentração diferentes dos outros jogos”, avaliou o centroavante.

Em toda a história do São Paulo, não existe ninguém que tenha feito quatro ou mais gols marcando em todas as quatro primeiras partidas desde a estreia do atleta. Contudo, balançando a rede em três dos quatro jogos, sim. E Lucas Pratto é o mais novo integrante desta relação (11º em todos os tempos), que não era alterada desde 1995, quando Bentinho também anotou quatro gols em três dos quatro jogos iniciais dele com a camisa do time.

“Os torcedores conhecem a minha carreira. No Atlético-MG eu não procurava ser artilheiro de nada. Quero fazer gols para sair campeão. Um jogador sozinho que faz 50 gols e não sai campeão, não ajuda”, completou o argentino, que balançou as redes de cabeça pelo Tricolor: contra Mirassol, São Bento e ABC-RN.

“Não é a primeira vez que faço muitos gols de cabeça. A maioria é com os pés, mas é um bom começo. Estou feliz. É bom fazer gols de cabeça para dar confiança. Às vezes com a cabeça não se tem a mesma precisão do que com os pés, então é muito bom”, finalizou o goleador são-paulino.