Previamente liberado para a imprensa, o treino do São Paulo desta sexta-feira estava marcado para começar às 9h30 (de Brasília), conforme comunicado da assessoria do clube, seguido da entrevista coletiva com o técnico Rogério Ceni. No entanto, o comandante decidiu alterar a ordem das atividades e permitiu aos jornalistas acompanharem apenas o aquecimento dos atletas e os 15 minutos iniciais do trabalho.
“A segunda parte é tática, já visando aos dois próximos jogos. E a gente trabalha a parte tática tentando evoluir, melhorar os quesitos que deixamos a desejar nos primeiros meses”, explicou o treinador, em entrevista coletiva.
Este é o terceiro dia seguido de treinos no São Paulo, que voltará a campo só em 11 de maio, quando enfrentará o argentino Defensa y Justicia, no Morumbi, pelo jogo de volta da primeira fase da Copa Sul-Americana.
Na quarta e na quinta-feira, a comissão técnica priorizou a recuperação física dos atletas que vinham de grande desgaste, resquício da maratona de jogos a que o time foi submetido desde 5 de fevereiro, data da estreia no Campeonato Paulista.
“Gostaríamos de estar jogando, domingo e domingo. Temos essa semana de intervalo, e é boa para trabalhar. Não são necessárias duas semanas, como fizemos. Mas como ficamos fora do Paulista, ganhamos esse tempo”, conformou-se o ídolo tricolor.
De forma inédita na temporada, Ceni terá no total mais de duas semanas livres para fazer os ajustes necessários na equipe e até mesmo mudar sua postura em determinadas situações de jogo. Tudo para aquilo que aconteceu nas derrotas por 2 a 0 para Cruzeiro e Corinthians, em pleno Morumbi, pela Copa do Brasil e Paulistão, respectivamente, não volte a acontecer.
“Temos de trabalhar formas diferentes de jogos. Na pré-temporada tivemos uma forma, e agora com a chegada de novos jogadores, temos que ter variações para jogar. Temos um estilo de jogo, principalmente contra equipes de linha baixa, defensiva. Não só a gente como qualquer equipe do mundo tem dificuldade de finalizar, chegar à área. Vamos tentar melhorar o índice de chutes, finalizações, chegadas às laterais, contra equipes de marcação atrás do meio de campo”, sinalizou.
Na breve parte liberada para a imprensa, o técnico promoveu uma atividade que consistia em jogadas de contra-ataque, em que três jogadores atacavam uma defesa desguarnecida, que, por sua vez, precisava evitar o gol. Essa é uma das preocupações de Ceni, já que sua equipe foi vítima em situações desse tipo, principalmente, na primeira semifinal contra o Corinthians.
“Temos de encontrar alternativas para melhorar poderio ofensivo nesse sentido, tentar sofrer menos contra-ataques. Para isso, estamos tentando encontrar alternativas. Se vamos encontrar, vamos descobrir só daqui duas semanas”, concluiu, misterioso.
E sequer marcou um gol
“Temos um estilo de jogo, contra linha baixa”. Não. Definitivamente, não tem não. Pois se tivesse, teria vencido Cruzeiro e Corica no Morumbi. Mas perdeu de ambos essequer marcou um gol. Eh o famoso “sambarilove”.