– Não, acho que não. Todo mundo sabe como o Atlético-MG é especial. É uma questão de respeito pelo clube que me abriu as portas no futebol brasileiro. Obviamente quero fazer gol, mas, se fizer, acho que não vou comemorar – afirmou o jogador.
O São Paulo voltará a atuar em casa, onde tem 100% de aproveitamento na competição nacional, com três vitórias em três jogos. Em entrevista na manhã desta sexta-feira, no CT tricolor, Pratto disse que, para vencer o adversário comandado por Roger Machado, será preciso no mínimo repetir o que o São Paulo fez no clássico contra o Palmeiras, vencido por 2 a 0 – com um gol e uma assistência do argentino.
– Tem de jogar com concentração altíssima, sem margem de erro. Não podemos deixá-los finalizar com tranquilidade. Todos estavam esperando o Atlético nas primeiras colocações após sete rodadas (é o 17º, na zona de rebaixamento), mas o time vai se recuperar a qualquer momento, tem muitos jogadores de qualidade. Virá para atacar e ganhar o jogo – analisou o atacante.
Pratto também aproveitou para falar sobre seu futuro. Ele disse que seu empresário recebeu uma proposta (no começo de junho, o mexicano Veracruz mostrou interesse), mas não pensa em deixar o São Paulo.
– Acho que chegou algo para meu empresário, mas não está nos planos sair. Cheguei agora ao São Paulo. Não fiz um esforço grande para sair de outro time concorrente para brigar por títulos e depois sair em dois meses. Quero ficar aqui no mínimo até no final do ano. Depois, se a diretoria precisar negociar, é coisa deles. Assinei por quatro anos e hoje minha cabeça é jogar os quatro anos aqui – disse.
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O que o time precisa fazer para melhorar no Brasileiro?
– Precisamos melhorar sim. Se tivesse a resposta ou o treinador, não estariam fazendo essa pergunta. Mas conseguimos um ponto de visitante, de quatro jogados só um ponto. Temos de melhorar isso, porque em casa estamos conseguindo os resultados. Jogamos contra times importantes em casa e vencemos. Buscamos regularidade fora de casa para brigar por coisas importantes.
No ano passado, você fez gol no São Paulo pelo Galo no Morumbi. Pode ajudar o Rogério passando detalhes de sua ex-equipe?
– Foi um jogo meio estranho. São Paulo começou ganhando e depois viramos no primeiro tempo. Segundo tempo foi só segurar e de muita briga. Hoje estou do outro lado. Sabemos que Rogério sabe as qualidades do Atlético. Não precisa que eu fale. Hoje ele sabe o que faz o Atlético. Tenho visto algumas partidas, não todas
Mudanças que podem ocorrer no elenco, com saída de jogadores.
– Sempre jogo a jogo. São Paulo tem expectativa grande. É difícil chegar quase no oitavo jogo e saber que saem e entram jogadores. É um problema do futebol brasileiro, não do São Paulo. Pela janela da Europa. Se fosse calendário igual da Europa seria diferente. China também pode fazer transferência. É um grande problema e tem de acostumar com um pouco de bagunça, com jogador saindo e entrando.
Fora da seleção da Argentina
– Quero sempre estar, mas está um pouco bagunçada a seleção. O treinador não deu a lista, foi a diretoria da seleção. Foi um pouco estranho. Quero voltar obviamente, Sampaolli tentou me levar para Sevilla, tem boas referências de mim. Vou trabalhar para ajudar o São Paulo com gols para na próxima lista estar lá.
Duelo de artilheiros com Fred
– Não é um jogo de um contra um. É 11 contra 11. Somos dois finalizadores, espero que domingo consiga ganhar o jogo e finalizar mais cedo do que ele. Vai ser um bom jogo.
Se não dá para repetir, manter a base é importante nos jogos?
– Sim, não podemos perder um jogo que vínhamos fazendo as coisas bem e no outro mudar tudo e taticamente. O treinador tenta manter uma base, os três zagueiros e taticamente. Individualmente cada jogador tem de render o que é a expectativa dentro do São Paulo.
Final única da Libertadores
– Gostaria que fosse. Para ter semelhança com Europa e dar possibilidade de os times que definem fora de casa é bom jogar uma final única. Normalmente na Europa se decide a sede da final antes do começo da Liga dos Campeões. Aqui teria de escolher antes de jogar a final, porque depende do time que esteja e dependendo do país. Não pode escolher o Rio para um time mexicano.
São Paulo busca uma identidade?
– Mudamos porque estávamos tomando muitos gols. O Rogério encontrou a formação com três zagueiros. Contra o Corinthians, mudamos um pouco a formação no ataque, mas mantivemos os três zagueiros e, se não fossem erros individuais e conceituais, não teríamos perdido e seríamos a melhor defesa. O trabalho defensivo está muito bom. No ataque, estamos com dificuldade.
Ele sabe que se mata sozinho, e vai ser isso até o final, se quiser ganhar alguma coisa tem que ir para um time competitivo e que tenha jogadores com um pouquinho de categoria, no São Paulo tem um monte de inseto, que não correm e erram passes de dois metros
Adeus Lucas Pratto, foi muito bom ter visto vc vestir nosso manto, mas sabemos que é difícil jogar ao lado de perebas e ser treinado por um estagiário que só faz gritar, vai vai