Capitão, Hernanes quer aproveitar “onda” e explica o segredo do sucesso

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Gazeta Esportiva

Quando venceu o Vasco por 1 a 0, dia 19 de julho, o São Paulo pôs fim ao jejum de vitórias que já durava nove partidas. Em seguida, veio um empate por 1 a 1 em casa, mas o adversário foi o forte e favorito, na ocasião, time do Grêmio. Nesse sábado, o Tricolor encarou o Botafogo, no Rio de Janeiro. O Glorioso defendia uma série de sete jogos de invencibilidade, vinha embalado pela classificação na Copa do Brasil e chegou a ter 3 a 1 no placar com dez minutos para fim. Mas, aos 46, o São Paulo confirmou uma virada épica e trinfou pela primeira vez longe do Morumbi nesse Campeonato Brasileiro.

Dependendo dos resultados dos jogos de Coritiba e Atlético-PR nesse domingo, os são-paulinos podem terminar a 17ª rodada fora da zona do rebaixamento. E já há uma expectativa grande para o duelo direto diante do Coxa, quinta-feira, no Cícero Pompeu de Toledo. Para Hernanes, principal referência da equipe agora, o São Paulo não pode deixar o momento passar.

“Eu acredito piamente na recuperação, porque nós pegamos três jogos complicados: Vasco, Grêmio e hoje (nesse sábado), fora. Conseguimos demonstrar poder de reação, demonstrar que estamos evoluindo naquilo que o Dorival tem nos pedido. E com essa vitória, do jeito que foi…”, disse, ao seu velho estilo pensante.

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“Futebol é feito de emoção e sensação. Quando conseguimos um êxito assim, nossas convicções se fortalecem, o torcedor tenho certeza que na quinta vai voltar a lotar o Morumbi. Toda essa energia ajuda e temos de ir nessa onda aí”, avisou o camisa 15.

Revelado em Cotia, nas categorias de base do clube, bicampeão brasileiro em 2007 e 2008, o jogador de 32 anos, com passagens por Seleção Brasileira, Lazio, Internazionale e Juventus retornou após sete anos e parece ter compreendido bem a sua representatividade. Por isso, aceitou a faixa de capitão, até então carregada por Lucas Pratto, mesmo que tenha sido pego de surpresa.

“Todo o carinho e a receptividade que me deram foi sensacional, eu não esperava tamanha receptividade, porque eu ainda me sinto em débito comigo mesmo, porque não alcancei todos os objetivos que tracei. Me surpreenderam (com o convite para capitanear a equipe), quase falei que não, mas, pensei: ‘não vou recusar essa responsabilidade’. Um filho teu não foge à luta, como diz o hino brasileiro”, contou.