Sem marcar há quatro jogos, Pratto fica bravo e cobra mais bolas na área

397

GazetaEsportiva.net

Lucas Pratto marcou pela última vez em 19 de julho, contra o Vasco (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)

Lucas Pratto está em jejum de gols. Na derrota do São Paulo por 2 a 1 para o Bahia, no último domingo, ele passou em branco pelo quarto jogo consecutivo, já que foi Hernanes quem converteu o pênalti sofrido pelo argentino em Salvador.

Na partida, o centroavante deixou Marcinho e Christian Cueva na cara do gol, mas ambos desperdiçaram suas oportunidades. Já Pratto não conseguiu finalizar uma única vez e lamentou não ter recebido assistências de seus companheiros.

“São questões de jogo. Às vezes, estou bem posicionado e meus companheiros decidem por outra opção. Às vezes você fica bravo no jogo. Depois, conversei com alguns deles que quando você está perdendo nos últimos minutos, não tem mais tática, não tem mais jogo coletivo, não tem mais nada. Você tem que colocar a bola na área para tentar empatar o jogo”, receitou o camisa 14, na zona mista da Arena Fonte Nova.

Publicidade

Artilheiro do time na temporada, empatado com Gilberto, com 12 gols, Pratto balançou as redes adversárias pela última vez no triunfo por 1 a 0 sobre o Vasco, no Morumbi, em 19 de julho. Desde então, ficou sem marcar diante de Grêmio, Botafogo e Coritiba, além do Bahia.

“A bola está fugindo um pouco da área, estou dando assistências também e isso é importante, mas infelizmente nas duas vezes que deixei meus companheiros na cara não conseguiram marcar”, lamentou, apontando em que aspectos a equipe precisa melhorar para reagir no Campeonato Brasileiro.

“Futebol é resultado. Quando você faz mais gols que o rival, você ganha. Infelizmente, estamos tomando um ou dois gols por jogo e temos de corrigir isso. Temos de corrigir também as finalizações. No primeiro tempo, Cueva e Marcinho tiveram situações de gol muito claras e não conseguiram fazer”, indicou.

Sempre sincero em suas entrevistas, o jogador de 29 anos admitiu que alguns jogadores do plantel tricolor podem estar sentindo mais pressão pelo momento do que outros. “Pode ser. Nem todos assimilam da mesma forma. Eu, pessoalmente, estou jogando como sempre, tentando dar o meu melhor. Às vezes, marco gols, e às vezes não. Mas é uma fase mais profunda. Estamos trabalhando muito e tentando sair dessa situação, mas não estamos conseguindo os resultados”, analisou.

Com o revés na Bahia, o Tricolor paulista terminou o primeiro turno do Brasileirão na 17ª posição, com 19 pontos ganhos, ainda dentro da zona de rebaixamento, portanto. “Se eu falasse que o balanço é bom, seria mentiroso. O São Paulo está numa situação complicada, mas eu e meus companheiros temos plena confiança para melhorar. É só com o trabalho para virar esta sorte que não estamos tendo”, encerrou Pratto.

1 COMENTÁRIO