Ficou para o mês de abril a decisão do processo entre o zagueiro Iago Maidana e o Monte Cristo, clube goiano que o contratou em outubro de 2015 por R$ 800 mil junto ao Criciúma e o revendeu ao São Paulo por R$ 2 milhões dias depois. O atleta reclama não ter recebido sua parte na negociação. Uma audiência ocorreu nesta quarta-feira, em Goiânia.
A juíza que analisa o caso pediu que o Monte Cristo apresente os documentos relativos ao negócio e ainda os exames médicos que deveriam ter sido feitos pelo atleta quando foi contratado. Só que o jogador e seu empresário, Marcelo Robalinho, garantem que essa avaliação nunca foi feita. O clube goiano tem cinco dias úteis para providenciar tudo.
Mesmo tendo de esperar mais um pouco para saber o desfecho do caso, Iago Maidana gostou do que viu na audiência.
– Estou conseguindo provar que fui vítima de uma armação, que não tenho nenhum envolvimento. Quando cheguei ao São Paulo e toda a polêmica aconteceu, muitos duvidaram do meu caráter, disseram que eu estava tentando roubar. E não é nada disso. Agora é definir o próximo clube e dar sequência na carreira – afirmou o jogador.
O defensor tem contrato com o São Paulo, mas ainda não sabe onde jogará na próxima temporada. Ele tem proposta para permanecer no Paraná Clube, onde jogou no segundo semestre de 2017, e também interessa ao Bahia.
– Depois dessa audiência, tenho mais tranquilidade para pensar nisso. Quando cheguei ao São Paulo, era para jogar, mas as coisas não deram certo. Vamos pensar com a calma para tomar a melhor decisão – ressaltou.