UOL
Bruno Grossi
Rubens Chiri/saopaulofc.net
Sidão fez duas defesas difíceis para salvar o São Paulo contra o Bragantino
Os números da defesa do São Paulo em 2018 garantiram um recorde ao time de Dorival Júnior. Desde 2008 o clube não tinha um início defensivo tão bom, com somente quatro gols sofridos nas primeiras sete partidas da temporada. Mas nas redes sociais e até nos estádios, quando o Tricolor é atacado, é possível notar desconfiança da torcida sobre o sistema.
Essa apreensão começou no clássico contra o Corinthians, na quarta rodada do Campeonato Paulista. No jogo do Pacaembu, o São Paulo foi pouco agredido pelo rival, que finalizou apenas sete vezes, sendo cinco corretas. Mesmo assim, dois gols saíram com certa facilidade, em lances de desatenção dos tricolores.
Nos três jogos seguintes, a equipe de Dorival passou a ter mais problemas na hora de se recompor, deixando os adversários chegarem com mais frequência à área. O número de finalizações dos rivais aumentou significativamente: eram 24 nos três primeiros jogos do time titular – Novorizontino, Mirassol e Corinthians -, contra 31 dos últimos três – Madureira, pela Copa do Brasil, Botafogo e Bragantino.
Outra evidência está no trabalho de Sidão. O goleiro não fez nenhuma defesa difícil até o jogo contra o Madureira. Desde então, porém, já são quatro intervenções decisivas do camisa 12, segundo as estatísticas do Footstats. O confronto com o Bragantino foi o mais emblemático, com os visitantes dominando o segundo tempo e perdendo pelo menos quatro chances claras de empatar.
Soma-se a esses sustos a pré-disposição da torcida com alguns jogadores. O próprio Sidão ainda enfrenta resistência, embora acumule 25 partidas como titular desde o ano passado. Outro que sofre com a desconfiança é Rodrigo Caio. Depois de anos em alta, em 2015 e 2016, o zagueiro teve um 2017 irregular e continua como um dos principais alvos das reclamações dos são-paulinos.
Dorival Júnior tem feito mudanças no centro da defesa, mas Rodrigo é o único “intacto”. Anderson Martins e Bruno Alves têm se revezado, enquanto o equatoriano Robert Arboleda recupera a melhor forma após lesão muscular. Na lateral direita, Militão acompanha Rodrigo como intocável, mas na esquerda também foi preciso interceder – o que satisfez uma das broncas dos torcedores: saiu Edimar, entrou Reinaldo.
Ao falar em desempenho defensivo, entretanto, é sempre comum ver jogadores e técnicos ressaltarem que é obrigação de todos ajudar na marcação. Assim, é importante pontuar a dificuldade que tanto Brenner quanto Cueva apresentam para fechar o corredor pela esquerda. Ou ainda como Nenê e Shaylon carecem de vigor físico para combater ao lado de Jucilei e Petros durante toda a partida.
Consolidado mesmo, só o lado direito, com o incansável Marcos Guilherme na dobradinha com Militão. Além de uma marcação firme, a dupla ainda tem sido decisiva no ataque. Militão deu uma assistência e participou ainda de outro gol, enquanto Marcos soma uma assistência e um gol.
O que eu tenho a dizer da nossa defesa, é que o Rodrigo Caio é um bom menino, obediente, tira notas boas na escola, passou de ano, deve frequentar alguma igreja, ajuda os pobres, é o Rei do Fair Play, vai dar aguinha para algum atacante adversário, mas sinceramente ele não serve para jogar no Tricolor e acredito pelo que eu observo no futebol Euroupeu que não existe na Europa alguem interessado nesse jogador, no Brasil acredito que ele jogue na Ponte Preta ou Chapecoense que são melhores que o São Paulo.
Nossa defesa ainda é carente de um bom zagueiro que imponha respeito, RODRIGO CAIO ainda não me convenceu como zagueiro, não tem porte físico para essa posição.