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Diego Aguirre surpreendeu em sua estreia como técnico do São Paulo pelas quartas de final do Paulistinha contra o São Caetano, no ABC paulista.
Escalou todas as estrelas experientes, se é que assim possam se chamadas: Jean, Arboleda, Rodrigo Caio, Jucilei, Petros, Cueva, Digo Souza, Valdívia e Nenê.
Marcos Guilherme, que vinha sobressaindo no time ficou fora. Brenner, vá lá, também.
E o resultado, durante todo o primeiro tempo, foi rigorosamente nenhum.
Verdade que estava um sol de rachar o bico, mas o Azulão foi muito mais perigoso, ao criar, ao menos, três chances de gol, em cabeçada, contra-ataque e chute da entrada da área, aceitos passivamente pela retaguarda.
O torcedor tricolor tinha por que se preocupar em relação aos 45 minutos finais porque, estranha e insistentemente, o São Paulo voltou sem alterações.
Logo de cara o São Caetano deu outro susto pelo alto na defesa paulistana.
Aos 7 minutos, então, Petros vacilou na área e Jean salvou o gol de abertura do placar.
No minuto seguinte, porém, não só Jean não salvou como colaborou para o gol de Chiquinho, ao sair com mão mole para desviar cruzamento direita.
O São Caetano vencia e era mais que justo. Era justíssimo!
Menos de 6 mil pagantes viam o primeiro jogo do mata-mata, menos da metade da carga de 13 mil ingressos.
Os estaduais mobilizam mesmo os menores centros do futebol nacional…
Aos 13′, depois de o Azulão desperdiçar um contra-ataque fácil, três contra um, o Tricolor produziu a primeira jogada perigosa na área adversária.
Aos 15′, enfim, Aguirre sacou Cueva e pôs Marcos Guilherme.
Como é habitual em nosso futebol, a vitória parcial produziu incompreensível recuo dos vitoriosos.
No outro banco, o treinador Pintado, ídolo são-paulino, que saboreava doce vingança, tirou o centroavante Ermínio para entrada de Stefáno Yuri, 1,87m, emprestado pelo Santos.
Aos 20′ já não havia mais sol em São Caetano.
E Éder Militão saiu para Bruno jogar em nova mudança de Aguirre.
O São Paulo fazia outro fiasco.
Nada, ainda, que não tivesse jeito no jogo de volta, no Morumbi, na terça-feira, ou até mesmo nos minutos finais.
Mas sobravam motivos para preocupar a terceira maior torcida do país.
Que coisa!
O time da capital cruzava bolas e mais bolas inúteis na área adversária. Criatividade zero, apenas a esperança de que o empate caísse do céu.
E olhe que o time do São Caetano é fraco e convidava o rival ao empate. Mas, nada.
Pintado lançou mão do veterano Cristian, ex-Corinthians, para os dez minutos finais.
Aguirre respondeu com Liziero, última esperança, no lugar de Jucilei, aos 39′.
Era tarde e foi inútil.
O São Paulo continua o mesmo.
Um horror.
Até quando?
Atualização às 20h: para piorar, Valdívia disse após o jogo que o Azulão ganhou “por sorte” e que “1 a 0 é fácil de virar”.
Prato feito para Pintado pintar e bordar com seus jogadores.
Jucilei estava uma merda, mas deixar Petro, uma bosta não é possível. E fazer a substituição aos 40 do segundo tempo é brincadeira.
Aguirre VÁ EMBORA! JÁ! Sabemos que nem casa em São Paulo tem, estão morando no CT. Juntem seus paninhos de bunda e voltem para o Uruguai. E levem seu agente – Lugano – junto.
Ou o SPFC se reinventa ou será eterno saco de pancada, é necessário uma reforma drástica a começar pela diretoria, pelo departamento de futebol também. Não é possível um técnico, perdendo o jogo, substituir um lateral por outro. À continuar assim logo logo estaremos com saudades do Dorival Jr. Haja paciência.