São Paulo escolhe Diego Aguirre e acerta detalhes para assinar contrato

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LANCE!

Willam Correia

Horas depois de definir a demissão de Dorival Júnior, Tricolor já avançou nas conversas com o técnico uruguaio; Raí, diretor executivo de futebol, indicou que anúncio está próximo.

Diego Aguirre, técnico do Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini/Divulgação/Atlético-MG)

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Diego Aguirre foi o nome escolhido para substituir Dorival no São Paulo (Foto: Bruno Cantini/Divulgação/Atlético-MG)

O São Paulo já escolheu quem será o substituto de Dorival Júnior, informado de sua demissão na manhã desta sexta-feira. O uruguaio Diego Aguirre é o nome que a diretoria aprova para formar uma comissão técnica com André Jardine, atualmente técnico interino, e o diretor executivo de futebol Raí afirma que faltam detalhes para o anúncio.

Aguirre foi uma sugestão de Lugano, superintendente de relações institucionais, e vem sendo estudado pela diretoria do São Paulo há semanas. Ao longo das últimas reuniões que foram dando novos votos de confiança a Dorival, representantes do Tricolor buscaram informações sobre o uruguaio. Aprovaram o que ouviram e, com a definição da troca de comando, já adiantaram conversas com o representante de Aguirre.

Ainda faltam detalhes para o acerto, mas existe no clube até uma expectativa de que o treinador já estreie na quarta-feira, contra o CRB, em Maceió, pela Copa do Brasil – o clube pode perder por até um gol de diferença para avançar à quarta fase do torneio. A proximidade do anúncio ficou clara na entrevista coletiva dada por Raí nesta sexta-feira, apesar de ele ter se esquivado de citar o nome de Aguirre ou até de falar se o novo técnico será estrangeiro.

– Já temos um nome. Foi unanimidade entre quem participou da decisão e está bastante avançado, mas ainda em negociação, por isso não darei detalhes ou nomes. Não darei prazo para definir a negociação, mas está adiantado e deve fechar nos próximos dias  – disse Raí, evitando comentar sobre o colombiano Juan Carlos Osorio e o argentino Edgardo Bauza, que deixaram o Tricolor recentemente para comandar seleções.

– Os estrangeiros que passaram por aqui saíram por razões óbvias. Mas prefiro não dar pistas,. Há detalhes a serem negociados, então prefiro não falar nem se é estrangeiro. Só digo que o novo técnico segue perfil do Jardine, com postura, experiência e estilo exemplificado no Jardine, com padrão de jogo e time que se impõe. Queremos padrão de jogo, com regularidade, segurança defensiva, mas propondo o jogo com muitas alternativas de ataque – completou Raí.

No Brasil, Aguirre comandou o Inter, chegando à semifinal da Libertadores de 2015, e o Atlético-MG, parando diante do próprio São Paulo nas quartas de final de 2016. Seu último trabalho foi no San Lorenzo, da Argentina. Como atacante, defendeu o Tricolor ao lado de Raí em 1990. Como técnico, tem ainda como credencial ter levado o Peñarol à final da Libertadores de 2011, perdendo para o Santos de Neymar.

23 COMENTÁRIOS

  1. Caminho aberto para segunda divisão no Brasileirão. Nunca vi tanta incompetência junta, dirigentes e até mesmo aqueles que um dia foram nossos ídolos jogando futebol. Até onde vai tão mediocridade? Esse Aguirre não conquistou nada por aqui e suas passagens por Inter e Atlético Mineiro foram medíocres. Será que não há ninguém de bom senso neste clube, meu Deus?! Torcedores, mais do mesmo, e ainda acho que pode piorar muito. Tornamo-nos um clube sem identidade e que não sabe o que está fazendo. Por favor, devolvam o meu São Paulo das grandes conquistas e dos times que sempre disputavam títulos.

  2. Chega a ser desanimante ler isso, já foi mais que provado que técnicos estrangeiros não dão certo em times brasileiros.
    Se concretizar será mais uma bola fora dessa diretoria, é claro que o problema maior se chama Leco, mas esse ainda tem mais 2 anos a frente para afundar o meu tricolor, inclusive não vai sossegar enquanto não nos rebaixar para a série B.
    Raí, R. Rocha e Lugano, estão de sacanagem o momento não é pra fazer apostas em estrangeiros, sei que o elenco é um amontoado de lixo mas deveriam trazer um técnico vencedor, linha dura e que extraia o melhor dos jogadores.

  3. Desde 2015 Aguirre passou por Internacional (48 jogos), Atlético-MG (31 jogos) e San Lorenzo (55 jogos). Seus “grandes” resultados foram três eliminações na Libertadores, duas nas semifinais para os “poderosos” Tigres e Lanús e uma nas quartas para o São Paulo, na época dirigido pelo “estrategista” Edgardo Bauza. O estilo de jogo de seus times NÃO SE ENCAIXAM com o atual elenco que temos. Na verdade, precisaríamos, por incrível que pareça, de um Bauza, que saiba adaptar um esquema defensivo e que lute pela definição do jogo em uma bola. De novo, uma mostra de como a diretoria de futebol está completamente perdida e fez a escolha do Aguirre unicamente pela “camaradagem” que este tem com o Lugano e por ter jogado com o Raí e o Ricardo Rocha no SP. Enfim, tem TUDO para dar errado. Esse ano, só um MILAGRE nos salva do rebaixamento. Podem anotar, dificilmente Aguirre passará de 15 jogos mo comando do Tricolor…

  4. O comentário era que não iriam mais investir em treinador estrangeiro depois do fiasco Ozório e Baixa, mas eis que essa diretoria amadora e incompetente volta atrás e contrata mais um banana para dirigir os perebas.

    A dúvida é quanto tempo até o Aguirre cair.
    Não vou desejar boa sorte dessa vez, vou dar meus pêsames ao Aguirre e a torcida.

    Fora Leco, Raí Toledo, Lugano e Ricardo Rocha

  5. Independente do nome, com este elenco pífio, qualquer treinador está lascado no Tricolor. Time sem vontade.
    Volto a dizer: se não houver novidades no elenco que contagiem como Hernanes no ano passado, dificilmente este time se mantém na série A.
    Falam em Calleri no meio do ano, vamos aguardar pra ver se vai concretizar. O problema é que a torcida pede A e a Diretoria traz C.