Bruno Grossi e José Eduardo Martins – Do UOL, em São Paulo
Depois de pouco mais de três anos, o São Paulo volta a fechar uma rodada de Campeonato Brasileiro na liderança. De lá para cá, pouca coisa é igual no Tricolor. De quem havia entrado em campo no jogo com a Chapecoense, em 2015, por exemplo, apenas Hudson e Reinaldo são os remanescentes. Neste período de transição, o volante se firmou no Morumbi, a ponto de assumir o posto de capitão da equipe na vitória sobre o Vasco, por 2 a 1, neste último domingo (5).
Até então, na maior parte da temporada o responsável pela tarja era o goleiro Sidão. Segundo apurou o UOL Esporte, o meio campista ganhou de Diego Aguirre a chance por causa de seu espírito, profissionalismo e postura. O camisa 25 ficou muito feliz com a oportunidade, ele acredita que isso pode aumentar a identificação dele com a torcida.
Hudson conhece muito bem os bastidores do São Paulo. Contratado em 2014, após se destacar no Campeonato Paulista, pelo Botafogo, de Ribeirão Preto, ele viveu bons momentos, como no vice do Brasileiro de 2014 ou na semifinal da Libertadores de 2016, e ruins, como no nacional de 2016. Por isso, também, tem o respeito dos companheiros.
“O Hudson é líder nato, tem bastante tempo de clube, também. Então, para ele é normal”, disse o também meio campista Liziero.
No ano passado, Hudson foi liberado por Rogério Ceni para ser emprestado ao Cruzeiro, em uma polêmica troca por Neílton. Em Minas Gerais, o volante se destacou também de maneira positiva e participou da campanha do título da Copa do Brasil. Apesar do esforço dos mineiros para contratá-lo, ele voltou ao Tricolor e, com Aguirre, passou a ter o status definitivo de titular.
Assim como o restante da equipe, o volante ganhou dois dias de folga após a vitória sobre o Vasco. O time se reapresenta nesta quarta-feira à tarde, no CT da Barra Funda. Pela próxima rodada do Brasileiro, o São Paulo enfrenta o Sport, no domingo, em Recife.
