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Leandro Canônico
Veja como foi a entrevista do novo meia-atacante do Tricolor.
Último reforço contratado pelo São Paulo nesta temporada, Everton Felipe foi apresentado nesta quinta-feira, no CT da Barra Funda. Na presença de Raí, diretor-executivo de futebol do Tricolor, e de Alexandre Pássaro, gerente-executivo, o jogador vestiu a camisa 18 (número escolhido por ser o ano de sua chegada ao clube) e falou sobre a nova fase na carreira.
– Vestir a camisa do São Paulo é uma responsabilidade. Venho para ajudar o grupo. O momento que estamos passando, liderando o Campeonato Brasileiro, não é um momento de pensarmos em objetivos pessoais e, sim, objetivos coletivos. Vou dar meus 100% para ajudar o grupo e ajudar o professor Diego Aguirre – falou o jogador.
Raí elogiou muito a contratação do meia-atacante, que pode tanto ser um substituto eventual de Nenê na armação quanto de Everton e Rojas nas pontas do ataque.
– Estamos muito felizes, contentes, esperançosos para apresentar o Everton Felipe, um jogador que será importantíssimo para o São Paulo, pela construção do elenco, pelo talento, pela versatilidade dele, e também por ser um atleta para nos ajudar no futuro. Tenho certeza de que terá uma história linda no São Paulo – falou Raí.
Inicialmente, Everton Felipe fica no São Paulo por empréstimo até o fim de 2019. Mas, no fim deste ano, a depender de algumas obrigações esportivas previstas em contrato, o Tricolor tem obrigação de exercer o direito de compra e prorrogar o contrato até o fim de 2022.
Veja abaixo o restante da entrevista de Everton Felipe:
A negociação
– Aconteceu que ele (Raí) ligou para meu empresário, que externou a vontade deles. Quando sabe que o Raí conta com você, as coisas mudam, porque tem uma história sensacional no clube e no mundo. Disse que queria vir porque é muito importante para mim, porque o São Paulo já tinha me sondado quando eu era pequeno. Estou realizando essa vontade. Tem também o Diego Souza aqui. Pude ver que o ambiente é muito bom.
Estilo de jogo
– Não gosto muito de comentar. No decorrer do tempo, foram 124 jogos no Sport, e joguei em várias funções, até de 9. Joguei nas pontas, no meio, me adaptei muito rápido. Minha lesão foi no dia 1º de setembro, e passei por um processo muito difícil. Em março, consegui voltar, entrando aos poucos. Fiz alguns jogos. Contra o Grêmio, decidimos que não poderia fazer o sétimo jogo.
A chegada ao Tricolor
– Chegar no líder do campeonato já é uma responsabilidade. Primeiro tenho que achar espaço no grupo. Estou chegando para ajudar. Chegar à liderança é difícil, mas se manter é muito mais difícil.
Escolha pelo São Paulo
– Vem desde meus 13 anos. Tinha muita vontade de jogar aqui. Sempre ficou aquela vontade. Quando o Raí ligou, fiquei numa felicidade muito grande, o craque que foi, foi muito diferente. Disse que queria o São Paulo, tive propostas até melhores, mas a vontade foi maior.
Relação com Diego Souza
– Minha amizade foi quando cheguei do empréstimo com o Inter, e o Diego retornou ao Sport, comecei a ter oportunidade, e o Diego é de grupo, ajuda todo mundo. Ele me abraçou, ajudou muito. Fiz uma parceria boa com ele.
– É muito brincalhão, e eu sou também. Temos que levar tudo na alegria. Ele gosta de jogar dominó, ficar brincando, na resenha, eu ia para a casa dele, e esse laço de amizade foi criado a partir do campo. Ele deixa o elenco muito leve. Pensei que era um cara polêmico, e tem um coração sensacional, que faz todo o grupo se abraçar.