UOL
- Bruno Grossi/UOL
Meia usará a camisa 18 do Tricolor, que estava vaga desde a saída de Buffarini
O São Paulo resolveu as últimas pendências burocráticas com o Sport e conseguiu apresentar Everton Felipe nesta quinta-feira, no CT da Barra Funda. O meia, que agora espera estrear pelo Tricolor justamente contra o ex-clube no próximo domingo, foi inicialmente emprestado até dezembro de 2019, mas já com cláusula de compra obrigatória, por R$ 3 milhões. A promessa do time do Morumbi é finalizar o negócio em janeiro, com o pagamento de mais R$ 3 milhões. O novo contrato terá duração até dezembro de 2022.
“Chegar no líder do campeonato, no São Paulo, é uma responsabilidade muito grande. É um peso enorme, mas gosto disso. É hora de pensar em objetivos coletivos. Tenho que ajudar o grupo, que está conseguindo as vitórias já. Chegar à liderança é difícil, mas se manter é ainda mais. Espero que eu consiga ajuda. O São Paulo me sonda desde os 13 anos e eu sempre quis jogar aqui. O Raí (diretor-executivo) é um grande ídolo, me ligou e isso fez a diferença”, exaltou o novo camisa 18 são-paulino.
Para poder jogar sua primeira partida pela equipe paulista, Everton precisa ser inscrito no Boletim Informativo Diário (BID) até o fim de sexta. Se isso não acontecer, ele estará fora do confronto de domingo, às 16h, contra o Sport, na Ilha do Retiro. E mesmo se for ao jogo, o meia deve ficar apenas como reserva, já que está sem ritmo pelo período em que ficou parado para tratar uma lesão de ligamento no joelho.
“Minha lesão foi no dia 1º de setembro do ano passado, e passei por um processo muito difícil de recuperação. Vocês sabem como é complicada a lesão de ligamento cruzado anterior. Em março, consegui voltar, entrando aos poucos. Fiz alguns jogos. Contra o Grêmio, antes da Copa do Mundo, fiz o sexto jogo e decidimos não atuar mais devido às negociações”, explicou Everton.
O jogador de 21 anos voltou a exaltar a participação de Diego Souza em sua chegada ao São Paulo. Os dois criaram forte laço no Sport e agora comemoram o retorno da parceria: “Diego é de grupo, ajuda todo mundo. Ele me abraçou. Fiz uma parceria boa com ele. É muito brincalhão, e eu sou também. Temos que levar tudo na alegria. Ele gosta de jogar dominó, ficar brincando, na resenha, eu ia para a casa dele, e esse laço de amizade foi criando a partir do campo. Ele deixa o elenco muito leve. Pensei que era um cara polêmico, mas tem um coração sensacional, que faz todo o grupo se abraçar”.
Gerente-executivo do Tricolor, Alexandre Pássaro explica modelo do negócio
“É um empréstimo até o fim de 2019, mas com obrigação de compra baseada em performance esportiva, em metas que devem ser atingidas ainda neste ano. Já imaginamos o Everton aqui por um longo período, como um jogador nosso. Foi uma negociação longa, difícil e com concorrência. Mas sempre tivemos confiança pelo desejo externado pelo jogador. Isso nos deu tranquilidade. E foi uma oportunidade também o Morato ir para o Sport, já que não tinha tantos minutos aqui. Ele ainda é vinculado ao Ituano, a gente reempresta ao Sport e, no fim do ano, continuamos com a opção de compra do Morato. Pode ser, sim, que exerçamos a opção de compra dos dois”.