Hudson exalta “guerreiros” do São Paulo e revela sacrifício para jogar

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GazetaEsportiva.net

José Victor Ligero

Mesmo com a expulsão de Diego Souza ainda no primeiro tempo e o gol contra de Anderson Martins na etapa final, o São Paulo conseguiu arrancar um empate por 1 a 1 com o Fluminense na tarde do último domingo, no Morumbi. Após a partida, Hudson exaltou a dedicação da equipe, que atuou com um homem a menos por mais de 60 minutos no jogo.

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“Time de guerreiros mesmo, todos pensando em uma coisa só. Quem está no banco entra e faz a diferença, como foi com o Régis e o Tréllez. O São Paulo hoje é um time completo, buscou um ponto com um homem a menos”, frisou o camisa 25, na saída de campo.

Apesar do tropeço em casa, diante de quase 50 mil são-paulinos, o Tricolor se garantiu na liderança por mais uma rodada, com 46 pontos, três a mais do que o Internacional, segundo colocado, que empatou com o Cruzeiro no Mineirão. Se não conseguiu se distanciar, a equipe paulista ao menos manteve a diferença para o time gaúcho.

“Saímos bravos porque era dentro de casa, oportunidade de abrir mais vantagem na liderança. Mas, devido às circunstâncias, o resultado foi bom. É difícil jogar com um a menos, sem falar dos desfalques”, disse Hudson, referindo-se às ausências de Nenê, Hudson, Jucilei e Arboleda.

 

Capitão do São Paulo no domingo, Hudson passou a semana tratando de dores no joelho direito e só voltou a treinar com o grupo no último sábado, véspera do duelo com o Fluminense. Embora não estivesse com as condições físicas ideais, o volante se sacrificou e aguentou os 90 minutos.

“Treinei um dia nos últimos 10 para estar em campo. O Anderson Martins também embolou a perna no primeiro tempo. Foi um momento de superação do São Paulo. Queríamos os três pontos, mas, pelas circunstâncias, um ponto foi importante e nos mantêm líderes”, concluiu.

Pela 23ª rodada do Brasileirão, o São Paulo terá um duelo direto da parte de cima da tabela contra o Atlético-MG, na próxima quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), no Independência.