Aguirre tem sua pior fase no São Paulo; melhora precisa ser imediata

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LancePress

  • Marcello Zambrana/AGIF

O técnico Diego Aguirre vive seu pior momento no comando do São Paulo. Depois de perder para o Palmeiras na noite do último sábado, o comandante viu o rival abrir quatro pontos na briga pelo título do Campeonato Brasileiro e, ainda por cima, chegou ao seu quarto jogo seguido sem vitória na temporada. Com isto, o uruguaio igualou sua maior sequência negativa desde que chegou ao clube do Morumbi, em abril deste ano. Agora, resta ao Tricolor correr atrás de seus adversários para recuperar os pontos perdidos.

Logo no início de seu trabalho, dos dias 19 de abril a 4 de maio, Aguirre ficou quatro jogos sem comemorar nem uma vitória sequer. Naquela ocasião, foram quatro empates: Atlético-PR (2 a 2, pela Copa do Brasil), Ceará (0 a 0), Fluminense (1 a 1) e Atlético-MG (2 a 2). Estes três últimos pelo Brasileirão. Naquela ocasião, porém, o time ainda estava em estágio de formação e, embora os resultados, não tenham sido os melhores para o Tricolor, a postura combativa da equipe foi elogiada nos bastidores do Morumbi.

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Agora, no entanto, a situação é diferente. Depois de ser o melhor do primeiro turno do Campeonato Brasileiro, o São Paulo caiu de rendimento. Nos últimos quatro jogos, os tricolores somaram três empates: Santos (0 a 0), América-MG (1 a 1) e Botafogo (2 a 2). Além destes resultados, o time foi derrotado, em casa e apoiado por quase 60 mil torcedores, para o Palmeiras, por 2 a 0. Em aproveitamento, representa o pior momento de Aguirre no clube, com 25% dos pontos ganhos.

A situação se torna mais preocupante quando contextualizada. Atualmente, o Tricolor tem apenas mais dez jogos em 2018 para tentar resgatar sua credibilidade perante os torcedores e, principalmente, demonstrar força na briga pelo título do Brasileirão – taça que o Tricolor não conquista desde 2008. O próximo jogo, no domingo, contra o Internacional, vale muito para o São Paulo. Afinal, os colorados somam 53 pontos e são os vice-líderes, enquanto os paulistas têm 52 e ocupam o quarto lugar.

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