Sidão diz que pressão externa o fez perder posição no São Paulo e fala sobre o futuro no clube

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GloboEsporte.com

Leandro Canônico e Martín Fernandez

Veja como foi a entrevista do goleiro do Tricolor depois do empate por 2 a 2 com o Flamengo.

Sidão voltou a falar depois do empate do São Paulo com o Flamengo, por 2 a 2, no Morumbi, pela 32ª rodada do Brasileirão. Agora reserva, o goleiro substituiu Jean, suspenso pelo cartão vermelho recebido contra o Vitória. O camisa 12 abriu o jogo e falou sobre seus sentimentos e futuro.

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Contratado no começo do ano passado, por indicação de Rogério Ceni, então técnico do Tricolor, Sidão nunca foi unanimidade no gol do São Paulo. Com vínculo até o fim de 2019, o goleiro disse não estar inseguro com sua fase e disse que talvez tenha ido para a reserva por pressão da torcida.

Na próxima partida, contra o Corinthians, em Itaquera, Sidão deve voltar a ser reserva. Jean, muito provavelmente, será o titular.

Veja abaixo como foi o papo com o goleiro reserva do São Paulo:

Empate com o Flamengo

– Faltou a vitória. Poderíamos ter saído com resultado melhor, mas também poderíamos ter saído com resultado pior. São duas grandes equipes, um grande jogo. Infelizmente o resultado positivo não veio.

Está inseguro?

– Não (risos). Os números estão aí, fiz um ótimo Campeonato Brasileiro, os números estão a meu favor, então não estou inseguro não, cara. Acho que se fala muito, se sabe pouco da posição, as vezes é injusto o julgamento. Eu vejo todos os gols do Brasileirão, tem muita gente tomando gol duvidoso e ninguém fala nada. E quando é comigo é diferente. Mas enfim, estou bem, estou trabalhando bem. Sempre que aparece oportunidade eu tento mostrar meu melhor.

Banco de reservas

– Primeiro eu respeito a opinião da comissão técnica, sou funcionário do São Paulo e estou à disposição do São Paulo como todos os atletas. Talvez uma pressão externa, né? Talvez a pressão externa por parte da torcida tenha pesado para que ele fizesse essa troca, mas acho que nós fizemos um ótimo primeiro turno, eu joguei todo o primeiro turno, e no segundo turno nosso time caiu um pouco de produção, e acaba sobrando para alguém. Enfim, eu tenho bagagem para suportar isso aí e estou tranquilo. O importante é que o São Paulo continue na parte de cima da tabela.

Sidão foi o capitão do São Paulo no empate contra o Flamengo — Foto: Marcos Ribolli

Sidão foi o capitão do São Paulo no empate contra o Flamengo — Foto: Marcos Ribolli

Cobrança injusta

– Você vestir a camisa do São Paulo é de grande peso. Todo atleta que veste a camisa do São Paulo vai ser cobrado para ter grande desempenho. Tenho mais de 70 jogos com a camisa do São Paulo, não é qualquer pessoa que vem aqui e faz isso. Faz parte, o torcedor quer sempre vencer, sempre ver grandes atuações, isso é normal.

Futuro

– Sou muito feliz aqui, já passei por isso aqui, já fiquei na reserva, já entrei num momento bem ruim no ano passado e consegui dar resposta, o time conseguiu saiu da situação difícil, neste ano pecamos por algumas coisas e saímos na semifinal do Paulista; (depois) fizemos um ótimo primeiro turno no Brasileirão, então… meu trabalho está sendo feito, estou à disposição do São Paulo, sou atleta do São Paulo e enquanto o São Paulo contar comigo eu vou estar sempre à disposição.