O São Paulo foi eliminado por times médios da Argentina em suas duas últimas participações internacionais, nas Copas Sul-Americanas de 2017, pelo Defensa y Justicia, e de 2018, pelo Colón. Informação mais assustadora do que esta não há. Atenuante na noite de segunda-feira, apenas a certeza de que o Tricolor contratou o atacante Pablo, do Atlético Paranaense. Serão 7 milhões de euros, sem nenhum jogador envolvido no negócio, mas mantendo 30% sob controle do rubro-negro de Curitiba. O acerto avançou desde sexta-feira, data em que Mario Celso Petraglia afirmou com todas as letras que proposta do Flamengo não havia chegado a Curitiba.
O grupo mais difícil da Libertadores será formado por River Plate, Internacional e São Paulo, além do Alianza. Desde que o time de André Jardine ultrapasse as duas fases eliminatórias, primeiro contra o Talleres, 15o colocado na Argentina, depois possivelmente pelo Independiente Medellín, vice-campeão colombiano, ou Palestino, campeão da Copa Chile.
A chave mais tranquila, aparentemente, será o do Cruzeiro, contra Huracán, Deportivo Lara e Emelec. Muito mais tranqüila a vida cruzeirense do que em 2018, quando enfrentou o Vasco e o Racing, num dos agrupamentos com três ex-campeões. Segue-se a chave do Flamengo, contra o Peñarol, a LDU e o campeão boliviano do Torneio Clausura. Não é simples, como também não serão as vidas do Palmeiras, contra San Lorenzo e Junior de Barranquilla, além de Universidad de Chile, favorito nos confrontos das fases iniciais.
Nem será fácil o caminho do Grêmio, contra Rosario Central, Universidad Católica e, possivelmente, o vencedor de Libertad x Atlético Nacional. Quase tão duro quanto o grupo da morte, de River Plate, Internacional e, quem sabe, o São Paulo.
O Atlético Mineiro terá adversários chatos até a fase de grupos, como Danubio e Barcelona de Guayaquil, dese que o equatoriano passe pela primeira fase eliminatória.
O Atlético Paranaense não tem do que reclamar, exceto a perda de Pablo para o São Paulo. Jogará contra o Boca Juniors. Mas basta um pouco de concentração para passar por Tolima e Wilstermann. Claro que não há vida fácil e o Tolima já tirou o Corinthians, como o Wilstermann eliminou o Atlético Mineiro. Mas a lógica é que os rubro-negros fiquem pelo menos com a segunda vaga de seu grupo.