Liziero revela dicas de Hernanes: “Tive sorte de me concentrar com ele”

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GazetaEsportiva.net

Marcelo Baseggio

Aos 20 anos, Liziero é um dos atletas mais promissores do atual elenco do São Paulo. Na última temporada, o meia fez 40 jogos e não demorou para cair nas graças da torcida. Agora, em 2019, ele conta com a presença de Hernanes para seguir evoluindo. Os dois, inclusive, foram parceiros de quarto durante a disputa da Copa Flórida, nos EUA, onde o jogador revelado em Cotia aproveitou para colecionar alguns ensinamentos do Profeta, conforme contou à Gazeta Esportiva.

Apesar do status de estrela do time, Hernanes chamou a atenção de Liziero por conta de sua disponibilidade. O jovem meio-campista ficou impressionado com o fato de o ídolo são-paulino ser sempre solícito e se dar ao trabalho de aconselhá-lo ao longo da pré-temporada.

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Iniciando 2019 como reserva, Liziero não se abalou com as primeiras escolhas de André Jardine, técnico que conhece bem. Ciente do longo calendário que o São Paulo terá pela frente, o meia prefere deixar a ansiedade de lado e se colocar à disposição do treinador da forma que for preciso. No último sábado, na estreia do Tricolor no Campeonato Paulista, por exemplo, ele entrou na vaga de Hudson e mais uma vez saiu de campo com uma boa atuação.

“Todos os jogadores sabem que tem muito campeonato ainda, então vai participar todo mundo. Não há como ter tantos jogos e só 11 estarem jogando. A gente treina forte para, quando tiver a chance, estar bem preparado e fazer um bom papel”, pontuou.

Embora o São Paulo tenha goleado seu primeiro adversário no Estadual por 4 a 1, evidentemente há muito o que melhorar. A diferença de filosofia entre o último treinador que passou pelo Morumbi e André Jardine é enorme. Justamente por isso, Liziero lembrou que é preciso um pouco de calma para que o atual comandante tricolor possa dar a sua cara à equipe.

“É pouco tempo ainda para implementar um jeito de jogar diferente. O estilo dele é diferente do Aguirre. Com o Aguirre a gente ficava mais sem a bola, preferia se defender e sair no contra-ataque. O Jardine já é um treinador que gosta de ficar mais com a bola”, lembrou.

“Essa característica demora para você colocar na cabeça dos jogadores, mas com muito trabalho e dedicação vamos pegando aos pouquinhos e colocando no jogo”, concluiu.