Mancini não será sombra de Jardine, mas chega com mais funções que R. Rocha

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UOL

José Eduardo Martins

Mancini iniciou o seu trabalho como coordenador do São Paulo na última quinta-feira
  • José Eduardo Martins/UOL Mancini iniciou o seu trabalho como coordenador do São Paulo na última quinta-feira

O São Paulo começou a sua temporada com novidades não só dentro de campo. Além de apresentar reforços como Pablo e Tiago Volpi, o Tricolor paulista tem reforços também no departamento de futebol. Nesta quinta-feira (3), Vagner Mancini deu iníciou ao seu trabalho como coordenador de futebol do clube, cargo que era de Ricardo Rocha em 2018. No entanto, o ex-treinador terá mais algumas funções do que seu antecessor.

Segundo apurou o UOL Esporte, além da atividade em sintonia com a comissão técnica e os jogadores, Mancini será o responsável por supervisionar a análise de desempenho e de mercado, e os demais departamentos do CT da Barra Funda. Também estará entre as suas atribuições a integração entre o time principal e as categorias de base.

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Desta maneira, o agora dirigente deverá fazer o elo entre a equipe a direção do clube. Quando algum atleta tiver um problema, ele vai fazer a interlocução. Na hora de cobrar resultados do time ou de alguém, ele também deverá atuar.   

Mancini chegou ao São Paulo com o aval do executivo de futebol, Raí, e respaldado pelo presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. O mandatário era um admirador do ex-treinador e já havia cogitado a possibilidade de trazê-lo ao Morumbi em outras oportunidades.

Apesar de o clube ter contratado o preparador físico Carlinhos Neves, que com a sua experiência pode auxiliar o técnico André Jardine e Raí na tomada de algumas decisões, o clube ainda via a necessidade de trazer mais um profissional para supervisionar a pasta. Raí gostaria de ter alguém que pudesse fazer essa ligação da diretoria com a comissão técnica e estivesse mais presente no dia a dia.

Mesmo com a larga experiência de Mancini como técnico, o clube quis deixar claro internamente que ele não será uma sombra para André Jardine. Por ser visto como um funcionário do São Paulo, como era Renê Weber em 2016, Mancini não deverá ser alçado para o comando do time mesmo no hipotético caso de troca de treinador.