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Marcelo Baseggio
Orlando Ribeiro se sagrou campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior em seu primeiro ano como treinador do time sub-20 do São Paulo nesta sexta-feira. Após a vitória de sua equipe nos pênaltis contra o Vasco, no estádio do Pacaembu, o comandante tricolor conversou com a imprensa e confessou que a ficha ainda não caiu.
“Acho que vou ter noção nos outros dias, nas outras semanas, mas, de imediato, a sensação é impressionante. A torcida nos apoiou do começo ao fim. Tivemos dificuldades durante a partida, mas os meninos suportaram. Então, para eles, foi um grande aprendizado, e quem ganha com isso é o São Paulo”, afirmou o treinador.
Ex-técnico do sub-17 do São Paulo, Orlando Ribeiro conquistou nesta categoria dois Campeonatos Paulistas, duas Taças BH, duas Copas Ouro, o Aspire Tri-Series e a FAM Cup antes de ser promovido para o sub-20. Muitos dos atletas que compuseram o elenco campeão da Copinha, inclusive, treinam com ele há anos, uma vez que também foram recém-promovidos aos juniores.
“Eles evoluem, temos que acompanhar a evolução deles. Alguns eu conheço desde que tinham 12 anos. Não é tão simples. Você conhece o menino criança, depois garoto e agora são praticamente homens. Temos que acompanhar. Se eles estiverem evoluindo da maneira que achamos ideal, é só dar um toque que eles vão seguir o caminho deles”, prosseguiu Orlando Ribeiro. Apesar do sucesso na competição de base mais importante do País, o treinador do São Paulo não escondeu algumas das deficiências de seus jogadores. Muitos dos atletas utilizados na Copinha ainda possuem 18 anos, o que fez com que a equipe sofresse em algumas oportunidades, principalmente quando foi exigido um maior vigor físico, caso do segundo tempo desta sexta-feira, em que o Vasco cresceu e alcançou o empate após sair perdendo por 2 a 0.
“O que atrapalhou realmente foi a condição do grupo, um grupo muito novo. O São Paulo presa pela técnica e pela inteligência. O campo ficou pesado, já não era mais um jogo para o Rodrigo Nestor, o Paulinho, que tem 17 para 18 anos. Eles começaram a sentir o peso. As substituições do Vasco também surtiram efeito. Essa somatória toda fez com que tivéssemos um pouco de dificuldade no segundo tempo”, concluiu o treinador do São Paulo.