Torcida xinga Leco e pede volta de Muricy durante queda do São Paulo

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GazetaEsportiva.net

José Victor Ligero e Marcelo Baseggio

Cansada de sofrer, a torcida do São Paulo demonstrou toda sua insatisfação durante a eliminação para o Talleres-ARG, na noite desta quarta-feira, no Morumbi, em duelo válido pela segunda fase preliminar da Copa Libertadores. O empate sem gols garantiu a classificação ao time argentino, que havia vencido o jogo de ida por 2 a 0.

Os primeiras sinais de impaciência surgiram logo no começo do segundo tempo, quando a torcida gritou os nomes de Muricy Ramalho e Telê Santana, técnicos multicampeões pelo Tricolor. Pouco depois, em uníssono, os quase 45 mil são-paulinos xingaram o presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.

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Nos minutos finais do confronto, quando o 0 a 0 estava praticamente consumado, a torcida voltou a proferir palavras de ordem: “Não é mole, não. Eu to cansado de time amarelão” e “Muito respeito com a camisa tricolor, filho da…”.

Ao término da partida, a torcida vaiou maciçamente a equipe, que pela primeira vez caiu na chamada Pré-libertadores. Na porta do Morumbi, a maior organizada do clube, a Independente, voltou a protestar com xingamentos direcionados a Leco e chamando o São Paulo de “time sem vergonha”. A eliminação precoce, além de aumentar o histórico de vexames sofridos pelo clube nos últimos anos, aumenta a pressão sobre o técnico André Jardine a um patamar elevadíssimo. Afinal, a equipe acumula resultados negativos neste início de temporada e não apresenta sinais de evolução sob o comando do treinador de 39 anos, que pode ser demitido nas próximas horas.

Seja como for, o São Paulo tem pouco tempo para lamentar, já que tem um clássico pela frente. Neste domingo, às 19 horas (de Brasília), com ou sem Jardine, o Tricolor enfrenta o Corinthians pelo Campeonato Paulista, em Itaquera.