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Bruno Grossi
O São Paulo avalia a contratação de Tchê Tchê. O volante foi um dos nomes sugeridos pelo técnico Cuca, com quem foi campeão brasileiro pelo Palmeiras em 2016. Aos 26 anos, ele defende o Dynamo Kiev, da Ucrânia, mas está em baixa no clube europeu. O Tricolor já fez contato com seus representantes, mas as conversas ainda não avançaram.
Desde que foi contratado pelos ucranianos, no meio do ano passado, Tchê Tchê jogou 15 vezes, alternando bons e maus momentos. Durante a parada de inverno na Ucrânia, de quase dois meses, se firmou entre os titulares nos treinamentos e em amistosos, mas tem sido reserva ou nem sequer relacionado nas partidas oficiais desde então – jogos contra Olympiacos e Chelsea, pela Liga Europa.
A última atuação do volante foi em dezembro do ano passado, quando foi titular e acabou substituído aos 16 minutos do segundo tempo da vitória por 2 a 0 sobre o Chornomorets, pela 17ª rodada do Campeonato Ucraniano.
O ex-palmeirense não marcou nenhum gol em jogos oficiais pelo Dynamo, mas registrou uma assistência. O contrato com o time de Kiev tem duração até 30 de junho de 2023, o que torna improvável uma negociação em definitivo com o São Paulo. Afinal, seria preciso pagar alto para comprá-lo menos de um ano após o investimento de 4,8 milhões de euros feito pelos ucranianos.
Com a saída de Diego Souza para o Botafogo, o São Paulo deu início ao processo de reformulação do elenco, algo pedido por Cuca. A ideia é reduzir a folha salarial para deixar o técnico escolher novas peças para o grupo. Quem também pode sair é Nenê, alvo do Fluminense.
A posição de segundo volante é carente no Tricolor há tempos. André Jardine tentou transformar Hudson em uma peça mais ofensiva, mas não obteve o resultado esperado. Liziero é quem mais se aproxima da função, mas tem recorrentes problemas físicos. Araruna é outro que pode atuar dessa maneira, mas ainda não engrenou no profissional.