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Bruno Grossi
Fora da Copa Libertadores da América, em má fase no Campeonato Paulista e ainda sem contar com Cuca no dia a dia, o São Paulo passou a olhar para o futuro. Dirigentes se apegam ao Campeonato Brasileiro como o objetivo da temporada, argumentando que haverá tempo para reformular o elenco e encontrar um estilo de jogo nos treinamentos. Um discurso que pode até conter otimismo, mas que na verdade escancara os problemas do clube em 2019. O Tricolor ainda não tem forma.
Cuca será o terceiro treinador do time no ano. E o elenco já está cheio de falhas. Bruno Peres quase foi devolvido à Roma em dezembro, mas ficou e foi titular na Libertadores. Diego Souza foi artilheiro em 2018, seria banco de Pablo na visão de André Jardine, mas acabou escalado ao lado do reforço e logo depois foi negociado por não se encaixar no que pensa Cuca. Havia a necessidade de contratar um segundo volante. Miraram em Willian Arão, fracassaram e apostaram apenas em Willian Farias, que apesar de não ter custado nada é primeiro volante.
O meio de campo é o grande foco da fragilidade do planejamento são-paulino para esta temporada. Hernanes precisou jogar mesmo sem estar na melhor condição física. Nenê, que seria o reserva do Profeta, também foi colocado à disposição no mercado para atender às demandas de Cuca e enxugar a folha salarial. Mas como Hernanes agora está lesionado e será desfalque em jogos decisivos do Paulistão, o camisa 10 terá de assumir a bronca – desde que também se recupere de problema físico.
Se Nenê não puder enfrentar o São Caetano às 21h30 desta quarta-feira, o interino Vagner Mancini só terá o garoto Igor Gomes, de 20 anos, como opção para a armação. Outra alternativa seria usar Helinho, de 19, mais centralizado. A terceira via passaria por usar um meio de campo mais marcador com três volantes de pegada. O atenuante nesse último caso seria a volta de Liziero, que segue em recuperação de lesão.
Uma outra possibilidade seria retomar o esquema com três zagueiros, mas seria preciso também apostar em um jovem. Com Arboleda na seleção equatoriana, Bruno Alves e Anderson Martins teriam de ser acompanhados ou por Rodrigo ou por Lucas Kal, ambos com apenas dois jogos como profissionais.
Todos esses problemas mostram buracos na construção do elenco. É isso que Cuca tentará corrigir para o Brasileirão e também para a Copa do Brasil. Quer um segundo volante necessariamente e olha ainda para a lateral direita, armação e até duas peças para o ataque. Nenê, Bruno Peres e Jucilei são nomes que podem deixar o clube nessa reformulação que será feita às pressas, com a temporada em andamento e com o risco de carregar o peso de uma eliminação no Estadual.
O São Paulo pode avançar às quartas de final do Paulistão até se empatar com o São Caetano – para isso, o Oeste não pode vencer por quatro gols de diferença. É o único grande do Estado que ainda não se classificou. Também é o único que não venceu clássicos. E não chega à final do torneio desde 2003, quando perdeu para o Corinthians – em 2005 foi campeão, mas nos pontos corridos.
Realmente está bem claro e escancarado o problema.
E este chama-se Diretoria e Conselho de Inúteis.
Soberba e incompetência.
Leco, Raí e cia , peçam demissão urgente.
Além de acéfalos vocês são amadores.
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