Cuca decide morar no CT por dedicação total em início no São Paulo

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UOL

José Eduardo Martins

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Ao assumir o São Paulo no meio da disputa do mata-mata da semifinal do Campeonato Paulista, Cuca precisou correr contra o tempo. Para se adaptar o mais rápido possível ao elenco e impor um pouco da sua metodologia de trabalho, o treinador intensificou alguns pontos da sua rotina dentro do clube, comandou treinamentos táticos no campo e conversou com jogadores.

Depois de receber liberação médica de tratamento cardiológico, Cuca deixou Curitiba e se mudou para a capital paulista. Para não perder horas preciosas e já mergulhar no dia a dia tricolor, ele até virou morador no CT da Barra Funda. A seu favor, também contou o fato de conhecer muitos funcionários do clube por causa de sua passagem em 2004.

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No início desta nova trajetória no Tricolor, ele buscou muitas informações e contou com o apoio total de Vagner Mancini, coordenador de futebol e treinador interino após a queda de André Jardine. Na partida com o Palmeiras, no entanto, as decisões eram sempre de Cuca, que pôde consultar Mancini quando julgasse necessário.

Desde a primeira reunião entre os dois, quando Cuca ainda não estava apto para dirigir o time, os dois perceberam que tinham visões parecidas de como o elenco tricolor poderia ser mais bem aproveitado. Desta maneira, Cuca não precisou dar instruções de como o time deveria ser montado nas primeiras fases do estadual. Neste período, o treinador também evitava ligar todos os dias para não tirar a força do interino.

Aliás, a parceria com o coordenador pode mudar a partir do Campeonato Brasileiro. Mancini deve permanecer próximo do treinador, porém a tendência é de no nacional ele não sentar mais no banco de reservas para dar lugar a Cuquinha. Desta maneira, o dirigente também terá um pouco mais de liberdade para desempenhar a sua função.

Durante a semana, nas atividades no campo, principalmente as que eram fechadas para a imprensa, Cuca fez questão de direcionar pessoalmente o posicionamento dos jogadores e acompanhou de perto o rendimento de cada um. As conversas com os atletas também foram frequentes. A ideia era dar confiança para todos e, pelo visto, o resultado foi positivo.