Cássio e Volpi são destaques das duas melhores defesas do Brasileirão

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GazetaEsportiva

Tiago Volpi e Cássio são duas das principais estrelas que estarão em campo neste domingo, no clássico entre São Paulo e Corinthians, às 18h (de Brasília), no estádio do Morumbi, em partida válida pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. Unanimidades, os dois goleiros são grandes responsáveis pelo fato de suas respectivas equipes contarem com as duas melhores defesas da competição.

Quinto colocado na tabela, o São Paulo sofreu apenas 16 gols nas 24 rodadas já disputadas. O Corinthians, por sua vez, foi vazado somente 13 vezes, um dos motivos que fazem a equipe de Fabio Carille figurar na quarta colocação. Tanto Tiago Volpi quanto Cássio têm participação direta nesses números, já que na atual temporada ambos vêm fazendo defesas que interferem diretamente no resultado das partidas.

Tiago Volpi é o segundo goleiro que mais defesas fez na atual edição do Campeonato Brasileiro. O goleiro do São Paulo soma 82 intervenções em 24 jogos, atrás apenas de Jordi, do CSA. Cássio, por sua vez, aparece somente na 12ª colocação do ranking, com 54 defesas, porém, apesar dos números, o arqueiro corintiano é um dos mais decisivos do país, sempre se destacando nos jogos mais importantes.De fato, a história de Cássio no Corinthians é irretocável, porém, na atual edição do Campeonato Brasileiro o goleiro acabou protagonizando falhas incomuns. Contra o Fluminense, que briga contra o rebaixamento, o goleiro corintiano tentou encaixar a bola e acabou vendo ela escapar de seus braços e morrer no fundo das redes após chute Ganso. Já contra o Ceará, o camisa 12 do Timão acabou sofrendo um gol olímpico em cobrança de escanteio de Leandro Carvalho.

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Tiago Volpi, por sua vez, teve um início difícil com a eliminação precoce na Copa Libertadores, mas aos poucos foi ganhando confiança e, sobretudo, convencendo o elenco de que poderia ser titular do São Paulo. Agora, sob o comando de Fernando Diniz, seu principal desafio é se adaptar ao modelo de jogo arrojado do treinador, passando a participar mais da saída de bola com os pés, algo que não vinha fazendo tanto com Cuca.