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José Eduardo Martins
O executivo de futebol do São Paulo, Raí, cobrou os jogadores durante reunião realizada ontem (12), no CT da Barra Funda. O dirigente questionou o desempenho do time nas últimas duas derrotas do Campeonato Brasileiro, expôs o investimento que foi feito para a montagem do elenco, quais metas o clube pretende alcançar e o que espera que seja apresentado na reta final da temporada. Pablo e Bruno Alves consideraram justas as ponderações do cartola.
“É algo normal, cobrança, tinha que ser feito, com toda razão. A gente sabe da cobrança da torcida, da imprensa. Foram dois jogos em casa que a gente controlou, mas não fez gol e não venceu. Acho justo, temos que saber absorver essa cobrança, colocar dedicação, entrega, vontade, e vencer o clássico com o Santos”, disse Pablo.
“Com certeza [era necessário ter a reunião]. A gente sabe que gera um incômodo para a gente quando um clube como o São Paulo perde dois jogos seguidos em casa. Como todos estão incomodados, o Raí fez certo em cobrar e alertar alguns detalhes para que a gente possa melhorar em uma semana de clássico”, completou o zagueiro. Neste sábado, na Vila Belmiro, o São Paulo enfrenta o Santos. A equipe do técnico Fernando Diniz ocupa a quinta colocação na tabela de classificação, com 52 pontos, e ainda sonha com uma vaga na Copa Libertadores.
“Já estava na tabela esse jogo, não temos que tratar como algo ruim. Temos que tratar como uma oportunidade. Se a gente fizer um grande jogo, a maré vai mudar. Temos que estar bem concentrados, é uma final para nós. Precisamos reagir, esse é o momento”, afirmou Pablo, que defendeu o técnico Fernando Diniz. “A responsabilidade é toda nossa. O Fernando tem uma forma de jogar que nos agrada muito e a gente tem que fazer os gols. É isso que falta para a gente. Chegar no último terço do campo, no último momento, e ter o passe com precisão e a finalização da melhor maneira possível. Fazendo os gols as vitórias vão vir”, disse o camisa 9.