Raí se fortalece e pode renovar com o São Paulo para 2020

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UOL

Bruno Grossi e José Eduardo Martins

Uma reviravolta pode fazer com que Raí permaneça como diretor-executivo de futebol do São Paulo. A repercussão negativa sobre a possibilidade de trocá-lo por um conselheiro, no caso o atual diretor geral do clube social, Carlos Belmonte, fez a gestão de Carlos Augusto de Barros e Silva recuar. O apoio de jogadores e comissão técnica a Raí também pesou. Raí tem contrato até o fim deste ano. No mês passado, o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva acenava com uma renovação, mas o cenário mudou com a estratégia política de dar força a Belmonte e prepará-lo para ser candidato da situação nas eleições presidenciais de novembro do ano que vem. O plano segue, mas provavelmente sem usar o fronte da diretoria de futebol como vitrine.

Ainda é possível que Belmonte esteja ligado ao departamento na próxima temporada, mas em um cargo não-remunerado e apenas para auxiliar o trabalho de Raí e do gerente-executivo Alexandre Pássaro. Há cobranças para que isso se resolva logo e o planejamento para 2020 acelere. A postura do elenco e da comissão técnica também contou muito para que Raí mostrasse força nos bastidores e Leco voltasse à ideia de renovar com o dirigente, além da classificação direta para a fase de grupos da Copa Libertadores da América. Houve ainda pressão de aliados políticos contrários à presença de um conselheiro em um cargo tão importante e remunerado. Além disso, se Belmonte assumisse como executivo, poderia perder imediatamente sua cadeira no conselho e, assim, ficar inapto a concorrer à presidência no próximo ano.

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