GazetaEsportiva
Hoje ídolo do São Paulo, Luis Fabiano chegou ao clube do Morumbi em 2001 ao ser emprestado pelo Rennes, clube francês em que teve curta passagem. Seu primeiro companheiro de ataque foi França, outro grande centroavante da história do Tricolor. Na noite da última quarta-feira, os dois se reencontraram em uma live no Instagram, onde o ‘Fabuloso’ contou sobre a emoção de ter passado o ex-companheiro na lista de maiores artilheiros do clube.
“A emoção de ter alcançado você e ter passado é muito grande. Quando eu cheguei no São Paulo, você era o grande ídolo, junto com o Rogério Ceni, da nação são-paulina, e já estava subindo na artilharia. Eu me inspirava muito em você, desde quando eu cheguei, com uns 20 anos. Eu procurei aprender o máximo com você ali, me tornar um melhor atacante. Quando eu passei, a emoção foi muito grande”, disse.
Luis Fabiano, com 212 gols, e França, com 182 tentos, são o terceiro e quinto maiores artilheiros da história do São Paulo, respectivamente. O líder da lista é Serginho Chulapa, que marcou 242 gols em 399 jogos pelo Tricolor. Durante a live, o maranhense França afirmou que gostaria que ele ou Luis Fabiano estivessem em primeiro lugar por ter mais identificação com o clube do que Serginho, que também é ídolo do Santos.
“Quando eu via você fazendo os gols e me passando, pensava ‘o Luis vai ser o maior (artilheiro) da história’. Eu torci tanto porque, não só trabalhamos juntos e sou seu amigo, mas você tem uma identificação maior com o São Paulo do que o próprio Serginho Chulapa. Um de nós dois teria que ser o primeiro da história, infelizmente não aconteceu. Mas é por isso que eu torcia tanto”, relatou França.
Luis Fabiano concordou com o ex-companheiro e afirmou achar difícil que alguém ultrapasse Serginho Chulapa na artilharia.
“O meu sonho, além de ganhar títulos no São Paulo, era ser o primeiro da história justamente por isso. Pelo tempo que fiquei no São Paulo, a identificação que eu tinha com a torcida. Sinceramente, acho que ninguém hoje vai chegar lá em cima, porque o futebol está tão dinâmico que o cara aparece, faz tantos gols e já é vendido. E para ir para a Europa e voltar tem que gostar muito do time mesmo, igual aconteceu comigo e com o Kaká. Infelizmente fiquei a trinta gols do primeiro, mas sendo o terceiro já está ótimo”, proferiu.
Juntos, França e Luis Fabiano conquistaram o Torneio Rio-São Paulo de 2001. Antes disso, o maranhense já havia vencido os Campeonatos Paulistas de 1998 e 2000. Já o ‘Fabuloso’, garantiu a Copa Sul-Americana em 2012, em sua segunda passagem pelo Tricolor. Apesar de grato pelos títulos, França afirmou que ambos mereciam troféus mais relevantes.
“Infelizmente, às vezes o futebol não é muito justo. Você é um cara que merecia ter sido campeão mundial pelo São Paulo. Eu também, pelo que fiz em seis anos, também merecia um título maior. Quase fui campeão da Copa do Brasil, mas perdemos o título contra o Cruzeiro. Seria o meu único título nacional pelo São Paulo e seria uma honra”, concluiu França.
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