Antony e Tchê Tchê, do São Paulo, manifestam-se contra o racismo: “Vidas negras importam”

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GloboEsporte

Jogadores aderem ao movimento #VidasNegrasImportam, que ganhou destaque após a morte do norte-americano George Floyd por um policial nos Estados Unidos.

Jogadores do São Paulo, Antony e Tchê Tchê demonstraram apoio ao movimento antirrascista que vem ganhando destaque nos últimos dias após a morte do norte-americano George Floyd por um policial nos Estados Unidos.

Os atletas repostaram um vídeo produzido pelo São Paulo em 2019 que tratava sobre o racismo e incluiram a hashtag #VidasNegrasImportam.Antony Santos✔@antony00

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Esta não é a primeira vez que Tchê Tchê se pronuncia em relação à discriminação racial. Recentemente, o volante do São Paulo deu uma declaração à SPFCtv sobre o tema quando perguntado sobre os seus sonhos:

– Que não houvesse pobreza e nem racismo. Que todos fossem tratados iguais.

Antony e Tchê Tchê, do São Paulo, no CT do clube — Foto: Marcelo Hazan

Antony e Tchê Tchê, do São Paulo, no CT do clube — Foto: Marcelo Hazan

Assim como diversos jogadores ao redor do mundo, Tchê Tchê já foi vítima de injúria racial. Em 2016, quando ainda defendia o Palmeiras, ele foi chamado de “macaco” por um torcedor do Athletico-PR.

Na ocasião, o jogador não tomou nenhuma medida contra o agressor e minimizou o fato em entrevista coletiva.

Entenda a manifestação

George Floyd, que sofria de doença arterial coronariana e doença cardíaca hipertensiva, morreu asfixiado por um policial na cidade de Minneapolis, no estado americano de Minnesota. O oficial ficou durante 8 minutos e 46 segundos pressionando o pescoço do homem negro de 40 anos com o joelho. Imagens foram divulgadas da brutalidade e, posteriormente, o policial acabou preso pelo crime.

A comunidade americana julga o ato como discriminação racial. Desde o início da semana, protestos vêm ganhando força na cidade de Minneapolis. No esporte, grandes referências mundiais também se manifestaram. LeBron James, um dos líderes na causa, chegou a vestir uma camisa com a frase “não consigo respirar”.

No Brasil, o Movimento de Favelas do Rio de Janeiro realizou um ato no último domingo. Recentemente, em São Gonçalo, região metropolitana, o adolescente João Pedro, de 14 anos, foi assassinado durante uma operação policial.

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