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Jucilei teve uma passagem de altos e baixos pelo São Paulo, porém deixou o clube no início deste ano pelas portas dos fundos com a sensação de que sofreu com a pressão pela conquista de títulos. Em entrevista ao jornalista Alexandre Praetzel, o volante lamentou a impaciência da torcida do Tricolor.
“O São Paulo é uma grande equipe e que está há muito tempo sem ganhar, então a torcida está totalmente impaciente. Você faz um jogo ruim e já não vale mais nada, já é ruim de bola, esqueceu de jogar”, disse Jucilei.
Durante a conversa, Jucilei relembrou o momento no qual foi sua situação ficou complicada no São Paulo. O jogador acredita que foi prejudicado por uma obervação de um comentarista esportivo, além de citar a necessidade de encontrar culpados por derrotas como um fator agravante nas cobranças sofridas.
“Futebol é muito dinâmico. Eu errei no jogo contra o Vasco, no qual eu errei um passe. Várias vezes eu escondia a intenção do passe, mas naquele dia o Caio (Ribeiro) falou que eu virei a cara. Quando dava certo ninguém falava. Aí começou um zum zum zum, a mídia e a torcida batendo. Teve a eliminação para o Talleres, na pré-Libertadores. Eu já estou acostumado, no Corinthians em 2011 também foi assim. Lá eu não fui o culpado, mas no São Paulo quiseram botar a culpa em mim, no Nenê, no Diego Souza, em jogadores que recebiam um bom salário”, pontuou o jogador.
Jucilei perdeu definitivamente espaço no São Paulo com a chegada e Cuca no clube. O volante não escondeu o incômodo com a postura indiferente do treinador.
“O Cuca veio e, antes de chegar, já falou que não queria me usar, além do Bruno Peres, Nenê e Diego Souza, sem ao menos treinar. O cara que pediu minha contratação do Al Jaziera para a China chega no clube e não dá nem bom dia para você acho uma falta de respeito das grandes”, afirmou o volante.
Por fim, Jucilei revela que tomou a iniciativa e procurou a diretoria de futebol do Tricolor para pedir a rescisão de seu contrato, já que não se sentia mais confortável no clube.
“Eu mesmo fui atrás do Alexandre Pássaro (gerente-executivo) para rescindir meu contrato. Tinha mais dois anos, mas não estava mais feliz de estar no São Paulo. Nada contra os jogadores ou o presidente, pelo contrário, gosto muito deles. Mas já não estava me sentindo bem naquele ambiente”, finalizou.
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