GazetaEsportiva
Não é segredo para ninguém que o aspecto mais forte do São Paulo comandado por Fernando Diniz é o ataque. Não à toa, a equipe terminou a primeira fase do Campeonato Paulista como a líder do ranking de gols marcados, com 19 tentos. No entanto, a forma como a defesa do time foi vazada nos dois jogos após o retorno do futebol sinaliza um ponto frágil da retaguarda.
Na derrota por 3 a 2 para o Red Bull Bragantino, o primeiro e o terceiro gol do adversário foram marcados em finalizações da entrada da área, com espaço para o jogador armar e realizar o chute com êxito. Da mesma forma, o gol sofrido pelo São Paulo na vitória sobre o Guarani teve a mesma origem. Person chutou da meia-lua e, no rebote de Volpi, Rafael Costa completou para as redes.
Ou seja, Diniz sabe que precisa corrigir o posicionamento da equipe quando defende sua meta, não deixando espaços para que o adversário passe pela linha formada por meio-campistas e tenha liberdade para finalizar sem o combate de volantes ou zagueiros.
Vale destacar que um dos motivos que torna o setor da retaguarda do Tricolor vulnerável em alguns momentos da partida é a ausência de um volante de grande poder de marcação. Afinal, Tchê Tchê é o primeiro homem do meio-campo titular e, apesar de ser importante para a defesa, não tem a característica de um “cão de guarda”. Sua principal função na equipe é qualificar a saída de bola e tornar o meio mais dinâmico.
Diniz terá dois dias entre o último jogo da primeira fase e o duelo com o Mirassol, na próxima quarta-feira, às 19h, no Morumbi, para ajustar os detalhes táticos defensivos do time, que defenderá a permanência no Paulistão em um jogo único de quartas de final.
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