GazetaEsportiva
O São Paulo não fez sua estreia no Campeonato Brasileiro no último domingo, já que o Goiás ficou sabendo de nove casos de Covid-19 em seu elenco horas antes da bola rolar. Apesar disso, a tendência é que Fernando Diniz não modifique a estratégia que iria colocar em prática em Goiânia para o jogo desta quinta-feira, contra o Fortaleza, às 19h15, no Morumbi.
Com Alexandre Pato em baixa e cobrado por um melhor desempenho, o técnico do Tricolor deve promover a entrada de Liziero, encorpando mais o setor do meio-campo e modificando o sistema tático da equipe. A ideia não é novidade para Diniz no clube do Morumbi, já que em seu início de trajetória à frente do time também adotou uma formação mais cautelosa.
Quando Diniz assumiu o São Paulo, a equipe, antes comandada por Cuca, vivia uma fase instável e precisava de resultados positivos. Logo na estreia, o técnico teve um grande desafio pela frente: enfrentar o líder Flamengo, de Jorge Jesus, no Marcanã. Para isso, optou por um time mais defensivo.
O Tricolor atuou com um meio-campo formado por Luan, Daniel Alves, Hernanes e Tchê Tchê, sendo que o último foi posicionado pelo lado esquerdo. Antes daquele confronto, Diniz deixou claro que escalar uma equipe mais contida nunca está fora de seus planos.
“Eu não sou uma pessoa inflexível. O trabalho do técnico é conseguir criar muitas oportunidades e negá-las ao adversário. Quanto mais chances você consegue criar, desde que você as aproveite, mais chances de vencer. Com o Fluminense joguei praticamente 70 minutos com o bloco baixo. O time não estava em condições de sair jogando, a equipe não estava segura para isso. O estilo de jogo que eu adoto é para conseguir os resultados. Se você joga bem, você tem mais chances de vencer os jogos. Sempre que possível, vamos jogar bem. Quando não for possível, vamos ser um time reativo sem o menor problema”, afirmou o treinador.
Foi apenas cinco rodadas depois de estrear, contra o Avaí, que Diniz escalou o São Paulo pela primeira vez com três atacantes (Vitor Bueno, Antony e Pato). Desde então, o treinador do Tricolor sentiu confiança para optar constantemente pelo 4-3-3.
Caso não haja surpresa de última hora, o São Paulo deve entrar em campo no 4-1-4-1: Volpi; Juanfran, Arboleda, Bruno Alves, Reinaldo; Tchê Tchê; Igor Gomes, Daniel Alves, Liziero, Vitor Bueno; Pablo.
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