GazetaEsportiva
A paralisação do futebol por conta do coronavírus veio em um momento no qual o São Paulo apresentava o seu melhor desempenho dentro de campo desde o início do ano. No entanto, o que se observou nas partidas que marcaram o retorno do Campeonato Paulista passou longe da performance registrada antes da parada.
Uma das principais dificuldades do Tricolor nos últimos jogos foi encontrar maneiras de acelerar as jogadas. Antony era o responsável pelas principais jogadas individuais da equipe e, apesar do substituto Pablo ter voltado em bom nível após a paralisação, o time não conseguiu imprimir a velocidade vista nos primeiros meses do ano.
Além disso, o número de finalizações do São Paulo nas últimas três partidas despencou em relação às marcas registradas antes da parada. Afinal, uma das principais características do time nos meses iniciais da temporada era o volume de chances criadas, mesmo em jogos nos quais o Tricolor saía de campo derrotado.
Pressionado por melhores resultados, Fernando Diniz tem consciência que o São Paulo precisa ampliar o repertório ofensivo para ter sucesso dentro de campo. Após a eliminação para o Mirassol, o treinador não escondeu sua insatisfação com a queda de rendimento da equipe.
“Taticamente, jogar contra linha baixa é sempre difícil. Só que a gente voltou diferente, na dinâmica do time, no ritmo, de saber atacar pelos lados, de ter profundidade. A gente voltou como um time mais fácil de ser marcado, então teremos que trabalhar incessantemente. Nos dias da intertemporada, tentamos dar uma carga física e técnica para os jogadores e faltou a parte tática. Mas isso não foi o principal problema. Acho que jogamos com uma apatia que não poderia acontecer contra o Bragantino e contra o Mirassol”, afirmou o técnico.
A partir desta sexta-feira, Diniz comandará mais dois treinamentos do São Paulo antes do elenco e comissão viajarem à Goiânia, onde o Tricolor enfrentará o Goiás, no domingo, às 16h, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro.
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