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José Eduardo Martins
O São Paulo tenta se recompor após o adiamento da partida de domingo (9), contra o Goiás. Como nove jogadores da equipe adversária testaram positivo para Covid-19, o confronto foi postergado para outra data. O Tricolor tem ansiedade para voltar a atuar para tentar apagar a imagem deixada da última vez que entrou em campo. Na ocasião, o time sofreu uma das derrotas mais vexatórias na história recente do clube, ao perder para o Mirassol, por 3 a 2, no dia 29 de julho, em pleno Morumbi.
O resultado culminou na eliminação precoce no Campeonato Paulista. Vale destacar que o adversário havia sofrido 18 mudanças em seu elenco durante a pausa de quatro meses nas competições por causa da pandemia do novo coronavírus. Tal situação provocou questionamentos internos ao trabalho do executivo de futebol, Raí e do treinador Fernando Diniz.
Já no embarque para Goiânia, no último sábado (8), integrantes da principal organizada do clube, a Independente, foram até o aeroporto para protestar contra o time e a diretoria. Para o elenco, o clima deve melhorar quando a equipe voltar a atuar. Agora, a próxima partida será contra o Fortaleza, treinado por Rogério Ceni, novamente no Morumbi, na quinta-feira (13), às 19h15. Ainda não há uma data prevista para o jogo com o Goiás ser remarcado.
O elenco e a diretoria também ficaram frustrados por terem seguido todos os protocolos de segurança, viajado para Goiânia e, no fim, a partida ter sido adiada. O clube estuda ainda a possibilidade de pedir o reembolso dos gastos que tiveram com o deslocamento. Para evitar o contato social e dar mais privacidade ao time, o clube fretou um avião.
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