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O goleiro Tiago Volpi, do São Paulo, falou que os jovens jogadores do time estão ganhando maturidade ao longo da temporada. Ontem, o time paulista venceu o Fortaleza, nos pênaltis, e se classificou às quartas de final da Copa do Brasil.
“Não dá para oscilar muito. Hoje, temos um grupo jovem. Temos uma mescla também com jogadores experientes. Mas os jovens estão sentindo na pele a grande pressão deste ano com as eliminações no Paulista e na Libertadores. É uma casca para os jovens, mas não queremos mais sofrer com oscilações. Nós entendemos que pagamos muito caro com as eliminações do Paulista e da Libertadores. Já oscilamos quando não podíamos e espero que tenha servido de lição para não vacilarmos nos próximos jogos”, disse em entrevista ao SporTV.
Volpi contou que os atletas mais experientes do elenco dão dicas para os mais jovens. O goleiro ainda falou que freou a empolgação dos menos experientes após a classificação contra o Fortaleza. Ele classificou a vaga nas quartas como obrigação do São Paulo. “O que a gente (os mais velhos) mais comenta é a situação das distrações. A gente não quer que as situações de fora atrapalhem os mais jovens. O Brenner, por exemplo, até ano passado jogava Copa São Paulo. Ontem, estava batendo pênalti decisivo. A gente quer passar essa maturidade para eles não se iludirem com as coisas boas e não se afetarem com as coisas ruins que vêm de fora”, declarou.
“A gente tem que ter uma consciência honesta de quem somos. Ontem, por exemplo, teve a euforia da classificação, mas nós (mais velhos), chegamos e falamos que não fizemos mais que a obrigação. Não dá para se apegar em um jogo bom ou em uma classificação e parar. Precisamos de constância. Passamos isso para os jovens para que a carreira deles dure mais.” O São Paulo levou a melhor nas penalidades por 10 a 9. Volpi defendeu a última cobrança do Fortaleza, e Léo marcou para dar a vaga nas quartas ao clube paulista.
“Foi tenso ontem. Primeira vez que eu jogo uma disputa tão demorada. A qualidade dos batedores chamou a atenção ontem. Tanto eu quanto o Max [goleiro do Fortaleza] acertamos os cantos algumas vezes, mas eles eram bem batidos e não alcançamos. Começou a aumentar a ansiedade para os goleiros. Até a nossa responsabilidade. Na cobrança que não foi tão no canto ou tão no alto, eu pude fazer a defesa e classificar o time”, disse o goleiro.
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