Não sei se esta palavra existe, porém não vem outra a mente ao pensar no passado glorioso, nas derrotas e vexames recentes e principalmente o futuro incerto do São Paulo Futebol Clube.
Da união de 2 clubes tradicionais em 1930, a soberba levou o então mais novo Tricolor a parar suas atividades em 1935, porém um grupo de incansáveis dotados de amor sem igual o fez resurgir de forma simples, mas com uma Fé que contagiou a cidade.
Ao todo 15 homens de amor sem igual ao Clube, porém entre eles gostaria muito de destacar Manoel do Carmo Meca, Frederico Antônio Germano Menzen, Cid Mattos Viana e o incansável José Porphyrio da Paz.
O São Paulo sempre teve em sua história diretores e presidentes que honraram esses 15 heróis, e deram a torcida grandes alegrias. Impossível não citar Paulo Machado de Carvalho, Roberto Gomes Pedrosa, o “sonhador” Cícero Pompeu de Toledo, Laudo Natel entre tantos outros.
Homens que cunharam a história do Tricolor Paulista, o Maior Tricolor do Mundo. Por muitos diretores competentes foram estes Presidentes assessorados, o que fez do São Paulo Futebol Clube o Gigante do Morumbi, o Maior Campeão Brasileiro, da Libertadores e do Mundo entre os times do nosso continente foram São Paulinos dedicados a ocupar espaços e fileiras.
Os conselheiros sempre tiveram papel fundamental nesta história, desempenhando o papel de cobrança, fiscalização e incentivo a diretoria que fez o Clube grande, forte e tradicional.
Porém nos últimos anos gestões incompetentes fazem o torcedor sofrer, mancham nossa história, sacrificam ídolos, e o Clube outrora grande virou motivo de chacota perante seus adversários.
Derrota para times pequenos, cenas que deixaram os cadernos de esportes dos principais jornais para ir as páginas policiais, incompetente deixaram o São Paulo pequeno, não mais temido e endividado. É tempo de mudança, ainda temos esperança, porém será muito importante no próximo sábado dia 28 de novembro o sócio que realmente ama o Clube ir ao Morumbi e votar em bons conselheiros, escolher com cautela e em poucos minutos escrever uma história de superação.
Não é por escrever neste espaço, mas sim por amor ao Clube, ao Time que torço que peço depositarem confiança no Artur Couto, um homem honrado São Paulino acima de tudo que defenderá com total certeza nossas cores.
Temos que Resgatar o Tricolor, temos que Resgatar o São Paulo Futebol Clube, para em breve voltarmos ao caminho do bem, dos títulos e principalmente estancar o que fizeram ao Gigante São Paulo, o Clube da Fé.
Gustavo Flemming, 42 anos de amor ao SPFC, é empresário no segmento de pesquisa de mercado e consultoria em marketing, conselheiro da Associação Comercial de São Paulo – Distrital Pinheiros. Escreve a Coluna Memórias Tricolor desde maio de 2017.
Contato: [email protected]
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