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Thiago Fernandes
Depois de cogitar alguns nomes para o cargo de diretor-executivo de futebol, o São Paulo passou a agir com cautela à procura de alguém para a função no mercado da bola. A atual formatação do departamento deve seguir até o fim do Brasileirão. O clube ainda não escolheu alvos, mas já definiu um perfil para o futuro dono da posição.
A gestão de Julio Casares procura um profissional jovem, mas que já tenha atuado no mercado anteriormente e não tenha o que considerem vícios para o cargo. Neste momento, há o receio de aposta em um nome mais badalado, sobretudo pela questão financeira. A proposta orçamentária do clube não prevê um valor elevado para a pasta.
É possível que o futuro contratado atue mais como um gerente de futebol e menos como um diretor-executivo no mercado da bola. Hoje, o setor é liderado por Carlos Belmonte Sobrinho. Ele é membro do Conselho Deliberativo e, portanto, não tem remuneração em seu cargo. Fernando Chapecó atua como diretor-adjunto da pasta e também não tem remuneração por ser conselheiro. Raí é executivo de futebol, e Muricy Ramalho trabalha como coordenador técnico.
O atual organograma será mantido até o fim de fevereiro, quando se encerra o Brasileirão. Depois disso, Raí deixará a função e será substituído por alguém que trabalhe no cotidiano do futebol.
Alguns nomes chegaram a surgir como possibilidades para a função. Rodrigo Caetano foi uma possibilidade. O dirigente, no entanto, ficou mais distante por causa da questão salarial. Ele foi contratado pelo Atlético-MG na sequência. Diego Cerri, que deixou o Bahia, também apareceu como alternativa. Entretanto, enfrenta um problema pessoal e deve ficar fora do mercado por um tempo. André Zanotta, do Dallas FC, dos Estados Unidos, foi procurado, mas não pretende deixar a MLS (Major League Soccer) no momento.
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